Neste 8 de maio, dia das mães, há 30 anos, este blogueiro perdia seu pai Pedro Salviano de Araújo, um ser espetacular, uma verdadeira mãe, que bem digam seus contemporâneos, especialmente aqueles do Umbuzeiro, sua terra mais garrida, de outras das quais viveu.
Esse texto, o faço em sua memória, Pedro Salviano do Umbuzeiro e à minha mãe Alzira Tavares de Araújo, hoje com 82 anos de idade, e que o conheceu ao ser professora nessa localidade rural do município de Caicó. Nesta foto, no ano do casamento em 1947, tirada nos estúdios do fotógrafo caicoense José Ezelino.
Esse texto, o faço em sua memória, Pedro Salviano do Umbuzeiro e à minha mãe Alzira Tavares de Araújo, hoje com 82 anos de idade, e que o conheceu ao ser professora nessa localidade rural do município de Caicó. Nesta foto, no ano do casamento em 1947, tirada nos estúdios do fotógrafo caicoense José Ezelino.
Umbuzeiro
Meu pé de imbuzeiro,
Minha vida, minha paixão.
Só me lembro de você
Com tanta recordação.
Umbuzeiro, imbuzeiro,
Nem precisa reprovar;
Agora para o mundo
Umbuzeiro vai ficar.
Quem um dia viu crescer,
Nas caatingas do sertão,
Nunca havia imaginado
Que seria relembrado
Nos acordes de um baião.
Palco de paixões, amores, ilusões.
Terra de vaqueiros, heróis
Anônimos peões, fiéis, criados
Ao sol de coronéis, vilões.
N’Umbuzeiro de Vicente e Aninha,
De 'Ti-Joca' manso, sinhô valente,
De pernas tortas, franzina.
Montaria, burro-brabo, esporas.
No mato, anjo guerreiro de botas.
Pilão-deitado, cangaceiros,
Volante caída ao chão.
Fogo cruzado de Pedreira,
Umbuzeiro vê imenso clarão.
Umbuzeiro, bodó, xodó
Ao mundo se apresentou.
Atrevido que nem só,
Adeus meu Seridó!
Imagm
reprodução arquivo família/Foto:José Ezelino
Adorei....
ResponderExcluirLindo tio Bosco!!!! Parabéns. AMEI. Delma Dantas.
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