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sábado, 19 de fevereiro de 2011

Antigas memórias da velha Timbaúba de todos nós

O blog reúne dois post do blog de Pery Lamartine no qual ele escreve contando detalhes da Fazenda Timbaúba que pertenceu ao seu avô materno, o velho Zuza Gorgônio da Nóbrega, casado com dona Nanu. Obviamente, que essas histórias fascinam este velho blogueiro pelo teor dos fatos, marcantes por ser uma memória viva, também, que tenho de meus avós paternos que viveram e criaram seus quatro filhos nos arredores dessa propriedade, entre caminhos até a fazenda do “Véi-Tonho” d'Umari e quintais da fazenda Pedreira, também dos Nóbrega. No frigir dos ovos, essas memórias também nos pertencem. Confira, abaixo, a primeira parte de Timbaúba:
   
Timbaúba – Uma fazenda no Século XIX

Reprodução artística da casa-sede da fazenda Timbaúba
Evidentemente que essa fazenda já não mais funciona no estilo do Século XIX; foi desativada há mais de cinco anos com a morte do último proprietário a octogenária Theodora Nóbrega. Era uma propriedade que pertenceu ao meu avô materno, o velho Zuza  Gorgônio da Nóbrega, e fora herdada do seu pai, o tempestuoso  Gorgônio Paes de Bulhões. Este era filho do irrequieto Cosme Pereira da Costa, lendária figura do Seridó, antigo proprietário da Fazenda Umary, localizada rio abaixo.  

Gorgônio Paes de Bulhões fundou a Fazenda Timbaúba provavelmente em 1833, ano do seu primeiro casamento; destinava-se à criação de gado e dar apoio ao seu comércio de “bois do Piauí”. Foi numa daquelas demoradas viagens aos sertões de Picos e Oeiras que ele veio a falecer, com cinqüenta anos de idade, na localidade de São Mateus, sertão do Ceará, hoje denominado Jucá, onde foi sepultado no dia 1º de maio de 1865.

Gorgônio Paes de Bulhões sempre foi um sertanejo agitado, de temperamento alvoroçado, razão porque tinha o apelido de “Gangão Fuzo-doido” (I). O seu filho e sucessor Zuza Gorgônio manteve aquele comércio de gado mesmo após a morte do pai, até quando a atividade deixou de ser vantajosa, cedendo lugar à lavoura  de algodão implantada  nas terras férteis  do vale do rio Barra Nova.(2)

O velho Zuza e sua mulher D. Nanu desenvolveram muito a fazenda e chegaram a criar um bom patrimônio em gado e terras, legando aos seus descendentes. Enquanto viveram, acolhiam naquele casarão senhorial todos os seus descendentes ficando a casa cheia o ano inteiro. Vivi ali, onde passava as férias escolares, os melhores dias da minha infância e adolescência. [Leia mais aqui]

Na segunda parte, Pery descreve, minuciosamente, a geografia da velha Timbaúba. Confira:

Timabúba II - O Chão

Um dos mais importantes caminhos d’água da bacia hidrográfica da região do Seridó é o rio Barra Nova, o qual já se chamou também Quipauá, e a velha Nanú, minha avó, teimava em chamá-lo rio do Espírito Santo, antigo nome do atual município de Ouro Branco, banhado pelo aludido rio. [Leia mais aqui]


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Um comentário:

  1. replica a matéria do carro enconttrado na cidade de Picuí/PB, onde o mesmo era do sr. Gorgonio Paes de Bulhões.
    http://setimaregional.blogspot.com/2011/04/mais-informacoes-sobre-o-fiat-clonado.html
    http://setimaregional.blogspot.com/2011/04/apreendido-veiculo-clonado-em-pedra.html

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