acesse o RN blog do jornalista João Bosco de Araújo [o Brasil é grande; o Mundo é pequeno]

domingo, 19 de setembro de 2010

Empate de(i)viradas!


O primeiro Fla-Flu do Engenhão foi de matar do coração e mereceu muito mais que os 15.886 pagantes.

Verdade que depois de verem Leandro Euzébio abrir o marcador logo aos 8 minutos para o Flu, numa cabeçada depois de escanteio cobrado por Conca,  Deivid e David deram vida ao Flamengo, aos 22 e aos 39.

Deivirada!

O centroavante fez seu primeiro gol com a camisa rubro-negra, ao receber passe de Kleberson em roubada de bola de Gum.

Ee o zagueiro virou o placar com oportunismo de atacante, por trás da zaga tricolor,  em bola passada por Deivid.

O Flu voltou para o segundo tempo com Marquinho no lugar de André Luís e logo de cara teve três oportunidades seguidas para empatar.

Com um jogo a mais que o Corinthians, o Flu, sem Deco, com dores musculares, via o líder, com um jogo a menos, livrar três pontos de vantagem.

Por isso foi à luta com denodo, mesmo com Conca sob severa e eficaz vigilância de Williams.

E mais duas vezes, aos 10 e aos 12, Washington esteve a ponto de empatar.

Mas o Flamengo ameaçava em pontadas velozes, principalmente com Léo Moura.

Aos 18, no entanto, Rodriguinho fez justiça ao deixar David sem pai nem mãe num drible desmoralizante para empatar 2 a 2.

No minuto seguinte, no entanto, Renato Abreu voltou a bater uma falta como fazia antigamente e enfiou a bola no ângulo de Rafael: 3 a 2!

O Engenhão via novo jogão depois de Botafogo e Cruzeiro, com a vantagem de sem nenhuma interferência de arbitragem.

Diego Maurício entrou no lugar de Diogo, na frente,  e Jean no de David, atrás, aos 24, no Mengo.

Não adiantou.

Rodriguinho aproveitou-se de mais um erro tanto da defesa do Flamengo quanto de Washington e empatou outra vez, aos 27.

Em seguida, Washington deu de calcanhar para Fernando Bob perder o gol do que seria uma nova virada.

O Flu seguia mais perto da vitória.

E Silas pôs Maldonado no lugar de Kleberson.

Aos 41, com o pé, a exemplo de Fernando Henrique, Rafael salvou o que seria o quarto gol rubro-negro, de Deivid, na pequena área.

Aos 46 foi a vez de Marquinho chutar uma bola que raspou a trave do Flamengo.

O empate, além de emocionante e de revelar duas defesas vacilantes, acabou sendo justo.
Postagem mais recente Postagem mais antiga Página inicial

0 comentários:

Postar um comentário

Copyright © AssessoRN.com | Suporte: Mais Template