Leonardo Sodré
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Esta semana um marginal travestido de guardador de carros, na rua Princesa Isabel, Centro de Natal, resolveu saciar sua necessidades dentro de um estacionamento. Achou pouco deixar o chão sujo e ainda melou todas as fechaduras, portas, bancos, enfim, deixou o charmoso estacionamento absolutamente fedorento.
Foi visto. Existe uma testemunha. Foi denunciado na delegacia do bairro. Mas, não foi chamado, nem preso, tampouco admoestado para que não repetisse a nauseante operação "bosta", considerando que não foi a primeira vez que o marginal, que vive bêbado nas imediações dos fundos das Lojas Americanas, perturbando os motoristas, não fizesse mais isso.
Essa falta de atenção da Polícia é um estímulo a esses marginais de rua para que continuem a praticar todo tipo de ação, que foge a todos os princípios de civilidade. Em qualquer sinal de grandes avenidas da capital do Rio Grande do Norte existem esses tipos, bandidos disfarçados de pedintes e lavadores de vidros. Eles são ameaçadores se alguém nega algum pedido, principalmente mulheres, porque eles são - também -, essencialmente covardes.
Mas, por onde anda a Polícia, que com certeza circula por esses cruzamentos e que com certeza, também, como todos nós, sabe que eles existem e que perturbam. Que pedem e que roubam? Já não bastam as ruas esburacadas, sinais se sincronização, excessivas lombadas e um trânsito caótico que a prefeitura não consegue organizar?
A Polícia talvez ache que fazer as necessidades e melar um estabelecimento comercial seja um crime menor. Que os drogados que pululam pelas ruas ameaçando as pessoas não representem perigo, mas, se realmente têm essa visão, ficam devendo a eficiência em nome de um discurso vago da Secretaria de Segurança, que declarou estar reduzindo a criminalidade no Estado, em detrimento a crônica policial dos veículos de comunicação, recheadas de crimes e assassinatos bárbaros. Fica apenas o discurso e as promessas, afinal, vivemos o tempo das campanhas políticas. (LS).
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