Dado foi divulgado pelo Ministério da Saúde durante o Seminário Integrado da Sífilis, que aconteceu em Brasília
O
Ministério da Saúde divulgou dados do Boletim Epidemiológico de 2024 da
sífilis, durante a abertura do ‘Seminário Integrado da Sífilis – Unindo Forças
para a Eliminação’, na última segunda-feira (14), em Brasília. De acordo com as
informações, em 2023 houve uma redução de 1.511 casos da doença em bebês
menores de um ano em todo o país, se comparado ao ano anterior. Esse número
significa que 71% dos casos de sífilis congênita foram evitados devido ao
diagnóstico precoce em gestantes. No estado do Rio Grande do Norte, a contagem
de casos da doença em crianças com menos de um ano passou de 530 em 2022 para
517 em 2023.
As
estatísticas apresentadas foram baseadas nas notificações até o dia 30 de junho
deste ano. A evolução positiva no cenário nacional rumo à eliminação da sífilis
congênita até 2030 reflete os esforços intensificados para aprimorar o manejo
da infecção em gestantes e suas parcerias sexuais. Quando diagnosticada durante
o pré-natal e tratada de maneira adequada, a chance de transmissão da sífilis para
o bebê é reduzida a níveis compatíveis com eliminação.
“Vamos
eliminar a sífilis e outras infecções como problema de saúde pública até 2030.
Esse é o nosso compromisso”, destacou o diretor do Departamento de HIV, Aids,
Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi),
Draurio Barreira, no início do evento.
Segundo
Pâmela Gaspar, coordenadora-geral de Vigilância das Infecções Sexualmente
Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), o Brasil
possui todas as ferramentas necessárias para diminuir os casos de sífilis. “O
desenvolvimento de ações tripartite e integradas com todos os atores envolvidos
na prevenção, diagnóstico e tratamento da sífilis, considerando também os
determinantes sociais, é fundamental para avançarmos em conjunto. Cada um de
nós pode fazer a diferença”, declarou a coordenadora.
Estiveram
também na abertura do seminário representantes da Opas, do Conselho Nacional de
Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e do Movimento Nacional das Cidadãs
Positivas.
- Postagem
do Ministério da Saúde > saiba mais
©2024 www.AssessoRN.com | Jornalista João Bosco Araújo- Twitter @AssessoRN | Instagram:https://www.instagram.com/assessorn_
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