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Foto: Giovani Sérgio/divulgação
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Confirmada, oficialmente pela família, nessa segunda-feira, 6 de
fevereiro (veja TN Online) - uma
semana depois -, a morte do pesquisador folclorista Deífilo Gurgel. Na semana
passada, as redes sociais e até jornais da capital noticiaram sua morte.
Definitivamente, morre a pesquisa, o resgate aos valores da cultura e manifestações populares não apenas do Rio
Grande do Norte, mas nordestinas e brasileiras. Podemos ser otimistas e até
esperançosos, mas nesses próximos 100 anos essa área da pesquisa cultural deverá
ser difícil de ser preenchida no quilate de Deífilo Gurgel, considerado o
sucessor de Câmara Cascudo, o Mestre. Se ele fez escola, quem a conduzirá, eis
a questão!
Viva o folclorista Deífilo Gurgel!
Nascido em Areia Branca, Deífilo Gurgel saiu de sua cidade aos
18 anos para morar e estudar em Natal (em 1944). Dentre suas pesquisas, se orgulhava da
descoberta da romanceira Dona Militana, de São Gonçalo do Amarante, que morreu
em junho de 2010 (confira post), e de outros nomes talentosos como Dona Maria de
Aleixo, de Nísia Floresta e Seu Pedro Ribeiro, de São Pedro do Potengi. Se ao
mestre Cascudo não seria designado esse título de folclorista por ele próprio
confessado, o nome Deífilo Gurgel se torna a essência do folclorista, no que
tem de mais grandioso no âmbito da pesquisa e seu ressurgimento no seio das
novas gerações. Que descanse em paz e as futuras gerações o ressurja em glória da
mais pura manifestação popular. Viva Deífilo Gurgel, o folclorista!
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