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domingo, 12 de outubro de 2025

“ASTROS” SEM LASTRO

 Por Fernando Luiz*

A cidade de Natal e o Rio Grande do Norte são ricos em talentos. Na música, por exemplo, temos inúmeros exemplos de artistas qualificados. Na minha opinião, em Natal falta apoio aos artistas das comunidades, principalmente as mais carentes, onde a diversidade de talentos é abundante, não só na música, como em outras áreas; muitas vezes, é nos bolsões de pobreza onde existe uma verdadeira gama de talentos ocultos. Projetos realizados pelo poder público precisam descentralizar a atividade cultural, permitindo o surgimento de novos nomes na cena cultural não só de Natal, como também do Interior.

Cada estado tem sua tradição cultural, geralmente proporcional ao tamanho do seu território, à sua população e até mesmo às suas potencialidades econômicas. Nos grandes centros como Rio e São Paulo projetam-se para o Brasil inteiro artistas, muitos deles oriundos de outros estados. No Nordeste, estamos cansados de saber que três estados se destacam no cenário cultural do Brasil:  Ceará, Bahia e Pernambuco. No Norte, o Pará vem conquistando a cada dia mais visibilidade em termos culturais, por conta da grande diversidade cultural da Amazônia e, agora, com a realização da COP 30 em Belém.

A meu ver, o nosso estado, que tem tudo para ocupar um espaço de maior relevância no cenário cultural do Brasil, sofre de um problema crônico, para mim inexplicável: por mais que nós tenhamos uma riqueza cultural imensa, estamos sempre à sombra dos outros estados nordestinos. Pessoalmente creio que a nossa posição desconfortável no “ranking” cultural nordestino é, até certo ponto – volto a repetir – decorrente da pouca atenção dada ao potencial artístico das nossas periferias. Enquanto em Fortaleza, Recife e Salvador os artistas geralmente percorrem um longo caminho se apresentando em clubes suburbanos, espaços alternativos e até barzinhos antes de ocupar espaços nobres, aqui – pelo menos na capital – um artista novato precisa apenas de amigos influentes e competência para usar bem as redes sociais (principalmente o Instagram) para conquistar prestígio e fama no mercado local.  Não raro, um artista, mesmo sem experiência e com pouca bagagem, estreia na vida artística com estrutura de “superstar local”: tem equipe de produção, empresário, fã clube (com direito a camiseta padronizada e tudo o mais), assessor de Imprensa e às vezes consegue fazer seu primeiro show num lugar “cult.” Se for competente pode até abrir o show de um artista de renome (ganhando pouco, ou quase nada, só em troca de visibilidade na mídia e nas redes sociais). 

Pronto, acabou de nascer em Natal mais um astro. Aliás, um astro sem lastro.

Instagram: @fernandoluizcantor

*Fernando Luiz: Cantor, compositor, escritor e produtor cultural. Formado em Gestão Pública, apresenta o programa Talento Potiguar, aos sábados, às 8h30 na TV Ponta Negra, afiliada do SBT no RN.

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sábado, 11 de outubro de 2025

Nossa televisão; da janela de um buraco trapalhão!

 Por João Bosco de Araújo*

Jornalista  boscoaraujo@assessorn.com  

Ver televisão no princípio dos anos setenta em uma cidade do interior ainda era um privilégio de poucos. Nem poderíamos imaginar a revolução que àquela pequena imagem já empregara uma década atrás, após outra de sua inauguração, em 1950.

A conquista brasileira do tricampeonato de futebol na Copa do Mundo de 1970, no México, por exemplo, transmitida em cores pela primeira vez aqui para o país, sequer poderíamos acompanhar em preto e branco. O televisor instalado na sede social da AABB, onde assistíamos com outras dezenas de pessoas, eu particularmente acompanhando minha irmã Salete com seu namorado bancário, era pura imagem de chuvisco, sem uma definição de cor, aliás, aquele aparelho era genuinamente P&B e minha ignorância estava explicita quanto à existência de transmissão colorida naquela ocasião. Oficialmente, no Brasil, a inauguração da tevê colorida só aconteceu dois anos depois.

Nesse período, as novelas da TV Tupi faziam o maior sucesso nas calçadas de Caicó, no sertão potiguar. As cenas inéditas de Mulheres de Areia, de Ivani Ribeiro, lotavam as janelas da casa de Dona Aninha de Eustáquio, na esquina das avenidas Rio Branco e Renato Dantas. Pouquíssimas eram as residências (contavam-se a dedo) que possuíam a exclusividade do precioso aparelho, por isso aqueles primeiros telespectadores se amontoavam do lado de fora das casas, acotovelando-se em busca de uma melhor posição para assistirem aos seus nem tão prediletos programas de tevê. 

Confesso não me tornar um noveleiro assíduo, preferia o humor de Didi e suas trapalhadas aos domingos e as coreografias das chacretes de todos os sábados na Buzina do Velho Guerreiro. E assistir aos programas ganhou, em particular para mim e meus irmãos, progresso considerável, através da televisão de meu padrinho de vela, José Leônidas da Silva, pois éramos convidados a entrar na sala da sua casa, na esquina da Rio Branco com Olegário Vale, cujo cinema São Francisco estava do outro lado da esquina. A coqueluche da vez era ver televisão.

Mas aconteceu o inesperado: Certa vez meu irmão Flávio, contagiado pelas brincadeiras e piadas dos Trapalhões, soltou uma gargalhada das mais estridentes, contrastando com o silencioso ambiente doméstico, contrariando, por sua vez, nossa irmã Salete, também presente à sessão de tevê, e amiga íntima das moças da casa. De imediato, ela reprovou o comportamento nada inglês do visitante, nos expulsando da sala.

E para não perdemos o programa, a solução foi procurarmos a janela, só que não contávamos de encontrá-la fechada. Não teve outra saída. Do lado de fora, combinamos cada um olhar pela fresta da madeira por alguns instantes, enquanto isso o outro ficava apenas a ouvir a narração de quem estivesse a olhar pelo buraco.

E assim podíamos rir sem a censura imposta. Cada quadro humorístico tinha uma visão retransmitida pelo olheiro para o ouvinte, revezando-se, simultaneamente, para o outro também ver, dando seqüência à cena, repetidamente com as gargalhadas. Livres, a alegria nos chegava pelo buraco, extensão da janela da televisão.

Na Copa do Mundo de 1974, já morando em São Paulo, recebi carta de casa contando a novidade da chegada de um televisor Colorado, sem ser colorido, reunindo todos na sala de visita, deixando de lado o velho rádio de mesa transistor de 4 faixas. Na capital paulista, a televisão ainda me surpreendia; além do colorido, a imagem de um galego lateral-esquerdo encantava com suas jogadas os campos de futebol de uma Alemanha dividida. Era o nosso Marinho Chagas, de todos os potiguares.

Fico a imaginar, quarenta anos depois a nova imagem da televisão digital em alta definição, já no ar ainda em poucas capitais do país, quem saiba em tempo de assistir à Copa de 2010 (África do Sul), mas com mais precisão, ai sim, para a Copa do Mundo de 2014, aqui no Brasil, com a esperança de ser transmitida, também, da nossa capital norte-rio-grandense.

A verdade é que os lares brasileiros, ultimamente, ocupam mais aparelhos de tevê do que geladeiras, conforme dizem as pesquisas, se bem que naqueles anos geladeira no interior era uma peça de móvel como outra na sala de estar da casa, e tv uma imaginação que poderia ser vista até do buraco de uma janela. A janela que passou a ver o mundo na televisão de nossas casas, como antevia o mestre McLuhan em sua Aldeia Global.

*Texto publicado há 16 anos, em 2009, no dia 3 de março no Diário de Natal/DN Seridó, posteriormente em outros jornais e publicações em assessorn.com. 

E agora esta republicação é oportuna pelos 75 anos em setembro da inauguração do primeiro canal de televisão no Brasil, a TV Tupi, em São Paulo, pelas mãos do jornalista Assis Chateaubriand, na época dono dos Diários Associados

Leia AQUI da Série Sinforosa

Imagem meramente ilustrativa/reproduzida da Internet

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Últimos dias de inscrições para os Cursos Técnicos do Instituto Metrópole Digital

 Estão sendo ofertadas 720 vagas, distribuídas para Natal, Angicos, Caicó e Pau do Ferros e inscrições se encerram neste 14 de outubro, no site da Comperve

O prazo para inscrição nos Cursos Técnicos do Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN) está na reta final e segue aberto até a próxima terça-feira, 14 de outubro. Estão sendo ofertadas 720 vagas, distribuídas para Natal e outras três cidades polo: Angicos, Caicó e Pau dos Ferros.

As inscrições podem ser feitas através do site da Comperve, com taxa de R$ 30. O exame de seleção será aplicado no dia 2 de novembro.

Serão oferecidos os cursos de Informática para Internet (a distância), Programação de Jogos Digitais (a distância), Redes de Computadores (a distância) e Inteligência Artificial (presencial). Os três primeiros estarão disponíveis para os polos de Angicos, Caicó e Pau dos Ferros. Já Natal vai disponibilizar todos os cursos, inclusive o de Inteligência Artificial.

Podem concorrer no processo seletivo candidatos que já tenham concluído ou estejam matriculados no ensino médio, bem como aqueles que estejam em fase de conclusão do 9º ano do ensino fundamental.

Do total de vagas, 50% serão destinadas a estudantes de escolas públicas, candidatos que se enquadrem em cotas sociais e pessoas com deficiência. As demais serão reservadas para ampla concorrência. Já a divisão das vagas por polos, prevê 600 delas para Natal e 40 para cada um dos outros municípios.

Seleção

A prova do processo seletivo será realizada em todas as cidades polo, sendo composta de 40 questões de múltipla escolha, divididas em dois campos de competência e habilidade: “Pensamento crítico, computacional e resolução de problemas” e “Matemática Essencial”.

Os selecionados na primeira chamada da seleção terão de 8 a 10 dezembro de 2025 para enviar a documentação. A convocação da segunda chamada será divulgada até o dia 19 do mesmo mês.

Assessoria de Comunicação do Instituto Metrópole Digital/UFRN

(84) 99229-6564 | 📧 ascom@imd.ufrn.br Imagem relacionada à divulgaçao


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Dra. Walkyria Fernandes recebe a jornalista e escritora Izabella Camargo na estreia da terceira temporada do RCA Podcast

 A Dra. Walkyria estreou nesta sexta (09/10), às 20h, no Youtube, a 3ª temporada do RCA Podcast.

A Dra. Walkyria Fernandes deu início a 3ª temporada do RCA Podcast, nesta semana, no canal RCA podcast, no Youtube. No primeiro episódio da nova temporada, Walkyria recebeu Izabella Camargo, jornalista, escritora e pesquisadora , que transformou o Burnout em missão de vida. Ela viveu o colapso, enfrentou o silêncio e hoje fala sobre saúde, bem-estar e longevidade com a autoridade de quem passou por tudo e voltou mais forte.

O episódio não é só uma entrevista. É um convite pra desacelerar, repensar e se reconectar com o que realmente importa. Porque crescer é importante, mas crescer sem se perder, é sabedoria. Tem conversa que distrai, tem conversa que ensina e tem conversa que muda o jeito que você trabalha, sente e vive.

Siga: @rca_podcast

@drawalkyria_fernandes

Confira o RCA Podcast da Dra. Walkyrya

Luciana Oliveira/Assessora de Imprensa

luciana@sollarcomunicacao.com.br

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Cientistas criam equipamento para ser usado como terapia complementar em casos de enxaquecas e zumbidos no ouvido

 Um grupo de cientistas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e do Instituto Santos Dumont (ISD) desenvolveu um novo equipamento que promete resultados como terapia complementar e não medicamentosa no tratamento de enxaquecas, zumbidos no ouvido, disfunção autonômica cardíaca, epilepsia resistente a medicamentos e diabetes. A invenção recebeu o nome de “Eletroestimulador Auricular do Nervo Vago com Sensor de Frequência Cardíaca Incorporado” e funciona acoplado ao ouvido, como se fosse um aparelho auditivo. Contudo, ao invés de um amplificador que aumenta a intensidade do som, o dispositivo criado atua por um sistema de estimulação elétrica não invasiva do nervo vago, associado a um sensor de batimentos cardíacos como mecanismo de segurança.

O nervo vago é também chamado de décimo par de nervos cranianos e desempenha um papel crucial no sistema nervoso autônomo, sobretudo nas funções parassimpáticas, atuando principalmente na recuperação da frequência cardíaca após esforço físico e durante o estado de repouso. O nervo vago também é responsável pelo reflexo anti-inflamatório; assim, o dispositivo pode ser utilizado no tratamento de doenças que provocam imunossupressão e inflamação.

“O sistema funciona de maneira semelhante a um disjuntor, protegendo o sistema contra variações extremas. O tipo de estímulo gerado é pensado para ser um tratamento complementar, pois, aplicado isoladamente, não produz o efeito desejado. O equipamento é sempre utilizado em associação. Primeiro, a medicação; depois, o equipamento entra como um tratamento secundário”, explica Jason Azevedo de Medeiros, idealizador da proposta e responsável por “trazer” o embasamento científico e fisiológico que deu origem à invenção.

Em vídeo, Jason Medeiros explica aspectos adicionais da descoberta científica.

O inventor salienta que, diferentemente dos dispositivos convencionais de eletroestimulação, que operam de maneira isolada e sem ajustes automáticos baseados na resposta fisiológica, esta invenção integra um sensor de eletrocardiograma diretamente ao sistema de estimulação, permitindo uma abordagem personalizada e mais eficiente no controle autonômico cardíaco. “O diferencial da tecnologia proposta está na adaptação inteligente dos estímulos elétricos, viabilizada pelo monitoramento contínuo da frequência cardíaca”, realça Jason de Medeiros.

Ele identifica que essa funcionalidade é que possibilita a otimização do efeito terapêutico, ajustando automaticamente a intensidade da estimulação conforme a necessidade do usuário. Além disso, o design do produto é ergonômico e ajustável, o que garante conforto, estabilidade e fácil adaptação a diferentes morfologias auriculares. “Outro avanço significativo é a portabilidade aprimorada, com uma estrutura dobrável que facilita o transporte sem comprometer a durabilidade do equipamento”, descreve. Em relação ao dispositivo associado ao eletroestimulador, ele é posicionado próximo ao coração para monitorar seus batimentos. Este dispositivo estabelece uma linha de base ou referência para a frequência cardíaca. Em geral, a frequência cardíaca em repouso de uma pessoa normal varia em torno de 60 batimentos por minuto, enquanto atletas podem apresentar valores inferiores a 50 batimentos por minuto.

“Ao estimular o nervo vago, a intensidade e o tipo de corrente, se contínua ou alternada, afetam a resposta. O sistema integrado ao dispositivo monitora a frequência cardíaca e, se esta exceder o valor estabelecido na linha de base, a estimulação é interrompida. Da mesma forma, se a frequência cardíaca diminuir abaixo de um determinado limiar, por exemplo, de 50 batimentos por minuto, a estimulação também é desativada e retomada quando a frequência cardíaca retorna ao intervalo definido”, frisa José Carlos Gomes da Silva.

Ele acrescenta que os estimuladores encontrados no mercado apenas realizam o estímulo sem nenhum parâmetro de segurança para o paciente, dando-lhe acesso direto ao estimulador. Esse aspecto é relevante, pois o nervo vago ‘influencia’ órgãos importantes, como coração, pulmão, baço e o trato digestório. Em virtude disso, alguns cuidados precisam ser tomados, pois é comum, por exemplo, que a estimulação possa gerar bradicardia, uma queda nos batimentos cardíacos. Desta forma, é recomendado que os pacientes submetidos a este tipo de intervenção sejam monitorados e, caso uma queda total de 35 batimentos por minuto ocorra, a intervenção seja imediatamente finalizada. Por este motivo, o dispositivo criado tem acoplado um sistema de segurança baseado em um marcador biológico.

Aluno de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Educação Física da UFRN, ele circunstancia que o grupo desenvolveu um protótipo inicial, especialmente da parte do fone. Esse foi impresso em 3D para avaliação sobre o melhor encaixe anatômico na região do ouvido. O processo passou por diversas tentativas até os pesquisadores alcançarem um formato considerado funcional e mais adequado. Desta maneira, chegaram à confecção de dispositivo auricular feito em material leve, com formato anatômico adequado para encaixe e posicionamento para diferentes partes do ouvido, bem como pensado para diferentes tamanhos de ouvidos, o que atende ao formato anatômico de boa parte da população. Embora estes aspectos, os cientistas envolvidos indicam que o material requer baixa manutenção e apresenta baixo custo, sendo assim, com uma aplicabilidade possível a qualquer área clínica, em um tratamento possível de ser feito na própria residência do paciente.

“Conseguimos alcançar uma solução confortável, com um sistema de fixação seguro que permite o uso prolongado, sem desconforto ou deslocamento dos eletrodos”, lista Amon Gonçalves de Melo Neto, inventor que contribuiu no design gráfico e de software. Além dos três, são autores do pedido de patente depositado em julho, para proteger a invenção, Rafaela Catherine da Silva Cunha de Medeiros, Paulo Moreira Silva Dantas, Jamilson de Medeiros Pereira Junior, Luiz Guilherme Oliveira Araújo, Leonardo Dantas Rebouças da Silva, Elcio Leão Martins, André Felipe Oliveira de Azevedo Dantas e Edgard Morya.

Eles caracterizam que o dispositivo combina um sistema ajustável de fixação, eletrodos condutores, um módulo eletrônico de estimulação e um sensor de eletrocardiograma (ECG), combinação que permite a aplicação precisa da estimulação e o monitoramento em tempo real da resposta fisiológica do usuário. Os mecanismos responsáveis pela estimulação são posicionados estrategicamente para fazer contato com áreas específicas da orelha associadas à inervação do nervo vago. Estes eletrodos são conectados ao sistema por meio de fios condutores, garantindo a transmissão eficiente dos pulsos elétricos gerados pelo eletroestimulador.

O posicionamento dos eletrodos pode ser ajustado pelo paciente por meio de um parafuso de ajuste, que é capaz de mudar a inclinação e a pressão sobre a pele do equipamento, assegurando contato ideal e minimizando desconforto. O dispositivo pode ser utilizado em sessões programadas, com duração e intensidade ajustáveis, e pode ser facilmente transportado graças à sua estrutura dobrável e leve.

Tratamento de pessoas com HIV

O pedido de patente é vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da UFRN e surgiu a partir das pesquisas realizadas por Jason Medeiros durante o doutorado. Ele relata que o estudo envolveu a estimulação auricular do nervo vago em pessoas vivendo com HIV e que, ao longo do processo, diversos desafios surgiram. “Um dos principais foi a dificuldade de acesso a dispositivos acessíveis e seguros, com controle adequado dos parâmetros de estimulação. A partir dessa necessidade, surgiu a motivação para desenvolver um dispositivo de baixo custo, com funcionalidades específicas voltadas à pesquisa e à aplicação clínica”, coloca o doutorando.

A ‘gestação’ da invenção ocorreu no âmbito do grupo de pesquisa Atividade Física e Saúde (Afisa), formado pela aliança entre graduandos em Educação Física, Fisioterapia e Nutrição, além de mestres e doutores em Educação Física e em Ciências da Saúde, com a coordenação do professor Paulo Dantas. Docente do Departamento de Educação Física, ele salienta que o grupo tem trabalhado no desenvolvimento de outras invenções em áreas diversas, o que demonstra a nossa vocação para a inovação, apesar dessas invenções não estarem diretamente relacionadas a esta patente específica. Ainda assim, o pesquisador acentua que a experiência adquirida no desenvolvimento desta invenção contribui para a maturidade e a capacidade técnica do grupo em novos projetos.

“O processo de patenteamento tem uma relevância acadêmica significativa, pois representa a transformação do conhecimento científico em inovação concreta, com potencial de impacto direto na sociedade. Ele evidencia que a pesquisa desenvolvida dentro da universidade não está restrita ao meio acadêmico, mas também pode gerar soluções práticas, tecnológicas e economicamente viáveis. Além disso, o patenteamento valoriza a produção intelectual dos pesquisadores, fortalece os indicadores de inovação da instituição e estimula a cultura do empreendedorismo acadêmico. No nosso caso específico, o pedido de patente reforça o compromisso da UFRN com a pesquisa aplicada e com a transferência de tecnologia para além dos muros da universidade”, defende Paulo Dantas.

Por Wilson Galvão- Jornalista DRT-RN 1340/Assessor de Comunicação AGIR/UFRN

Foto: Cícero Oliveira/UFRN


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Inscrições para 81 vagas do Mais Médicos Especialistas no RN seguem até este domingo (12)

 Médicos podem se inscrever na segunda chamada do programa, que visa reduzir o tempo de espera por atendimento no SUS


Ministério da Saúde está com inscrições abertas até o próximo domingo (12) para a segunda chamada do Mais Médicos Especialistas, iniciativa do programa Agora Tem Especialistas para ampliar o acesso a atendimento especializado no Sistema Único de Saúde (SUS). No Rio Grande do Norte, estão disponíveis sete vagas imediatas e 74 para cadastro reserva em serviços hospitalares e ambulatórios especializados da rede pública.

O programa do governo federal, que visa reduzir o tempo de espera por consultas, exames e cirurgias, permite que os médicos indiquem os locais onde desejam atuar, entre quase três mil postos de serviços hospitalares e ambulatórios especializados da rede pública de saúde. disponíveis em todo o país.

O secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Felipe Proenço, explica que 320 médicos, convocados na primeira chamada, já começaram a atuar pelo programa em 156 municípios de todas as regiões do país. Agora, as inscrições estão abertas para que mais profissionais possam se inscrever.

“Foram abertas vagas em mais serviços e, conforme a indicação que o médico faz do local de interesse, será avaliada a disponibilidade de cursos de aprimoramento. A alocação das vagas considera essa análise. Por isso, é importante que os médicos façam a inscrição, indiquem o serviço em que desejam atuar e contem com o suporte de hospitais de excelência para se atualizar e ter o apoio de outros especialistas nas ações desenvolvidas”, destaca o secretário.

As inscrições podem ser feitas na plataforma da UNA-SUS, com o preenchimento de formulário. Os aprovados serão chamados em futuras convocações, de acordo com a disponibilidade de vagas nas instituições formadoras. Para isso, precisam ser especialistas nas áreas de anestesiologia, cirurgia geral, cirurgia do aparelho digestivo, cirurgia oncológica, ginecologia, endoscopia, coloproctologia, gastroenterologia, obstetrícia, cardiologia, oncologia clínica, radiologia e otorrinolaringologia.

Trabalho e aprimoramento profissional

Além de reforçarem o atendimento em hospitais e policlínicas do SUS, os médicos especialistas aprovados passarão por um aprimoramento profissional, em sua área de formação. Esse curso será ministrado por profissionais de excelência de hospitais do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS) e da Rede Ebserh. Assim, o SUS terá especialistas cada vez mais atualizados.

Serão 16 horas semanais dedicadas à prática assistencial em unidades do SUS e quatro horas semanais de atividades educacionais, que incluem mentoria remota e imersões em serviços de referência.

Cada curso terá duração de 12 meses. Estão incluídos temas como cirurgia coloproctológica com foco em tumores colorretais; cirurgia ginecológica com foco em tumores ginecológicos; oncologia clínica: cânceres prevalentes no SUS; radioterapia: planejamento e execução no SUS; e ultrassonografia mamária diagnóstica e intervencionista.

Fonte: Ministério da Saúde

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quinta-feira, 9 de outubro de 2025

Festival de Samba Ribeira Boêmia tem campanha de venda de ingressos sem taxa e direto no WhatsApp

 Para facilitar o acesso do público, o Festival de Samba Ribeira Boêmia está com uma campanha promocional de ingressos para a sua quinta edição, sem taxa de conveniência, direto no WhatsApp (84) 99677-3543. O Festival chega, mais uma vez, ao gramado da Arena das Dunas, no dia 15 de novembro, com o padrão de excelência já reconhecido pelo público.

Para proporcionar aos amantes da música uma experiência cultural única, o Festival reúne um elenco de estrelas que representam o melhor do samba brasileiro, combinando tradição e contemporaneidade. 

Além dos anfitriões da Roda de Samba Ribeira Boêmia - que receberão convidados especiais, como Juliana Linhares e João Cavalcanti - a programação contará com atrações de peso: 

Paulinho da Viola - um dos maiores nomes do samba brasileiro, Xande de Pilares- a voz que embala gerações com sambas marcantes como “Tá Escrito”, “Gratidão” e “Deixa Acontecer";  a tradição do Grupo Fundo de Quintal; Tiee - a voz que embala multidões com "Modo Avião" e tantos outros sucessos; Samba Dobrado - que reúne o talento das cantoras potiguares Dani Cruz e Daniela Fernandes e o grupo Quarteto Linha - que tem uma rica história no samba potiguar,  

Serão mais de 10 horas ininterruptas de pura magia musical, em dois ambientes, pensados especialmente no conforto dos amantes do samba:  

ÁREA PISTA: Para quem quer estar no centro da festa, sentir a energia do samba de pertinho e viver intensamente cada batida. Aqui você fica mais próximo dos artistas, sente o calor da multidão e se entrega completamente ao ritmo.

ÁREA LOUNGE: Para quem busca uma experiência elevada, com conforto superior e exclusividade. Este espaço diferenciado oferece  área privilegiada, com visão panorâmica de todo o evento; ambiente mais espaçoso e sofisticado para circular; acesso livre ao gramado quando desejar e posição estratégica para apreciar os shows com mais tranquilidade.

Para ficar por dentro de todas as novidades e não perder nenhum detalhe do Festival, siga @ribeiraboemia no Instagram.

SERVIÇO

5º Festival  de Samba Ribeira Boêmia

Dia 15 de novembro, a partir das 16h, na Casa de Aposta Arena das Dunas

Vendas pelo WhatsApp:  84 99677-3543

Vendas online: https://shotgun.live/en/festivals/festival-de-samba-ribeira-boemia

Vendas físicas: Portugal Center (Avenida Sen. Salgado Filho, 2190 - Natal/RN)

Mais informações: @ribeiraboemia

Por assessoria de imprensa/

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Imóvel: vende-se terreno com forte expansão de mercado em Caicó


 Localizado no bairro Bento XVI, ao lado do loteamento ITANS, com acesso pela BR logo após a concessionária de veículos SANTANA, que fica em frente ao ATACADÃO, em CAICÓ/RN, o terreno mede 10m de largura/frente por 20,5m de profundidade, totalizando 205m2, com forte expansão de crescimento no local, o terreno tem ótima posição estratégica devido a localização em terra plana e estar mais alto, com vista panorâmica deslumbrante.

O terreno é escriturado no cartório de registro de imóveis da cidade e com IPTU totalmente em dia.

Contato: (84) 98863-8369.

→ Confira vídeo com imagens próximas ao terreno que fica do lado direito das imagens projetadas, conforme esta foto reproduzida do vídeo.



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segunda-feira, 6 de outubro de 2025

"Quando Falta o Ar": documentário exibido em sessão especial dos 35 anos do SUS

 O documentário relembra a luta dos profissionais do SUS durante a pandemia e integra a programação comemorativa que reforça a importância do sistema como conquista da democracia brasileira e foi exibido no auditório do Ministério da Saúde

Como parte das comemorações pelos 35 anos do Sistema Único de Saúde (SUS), o Ministério da Saúde promoveu, na última terça-feira (30/09), uma sessão especial do filme “Quando Falta o Ar”. A exibição ocorreu no auditório Emílio Ribas, na sede do Ministério, em Brasília. A entrada foi gratuita, com vagas preenchidas por ordem de chegada. 

Dirigido por Ana Petta e Helena Petta, o filme retrata, com imagens e relatos sensíveis, o trabalho realizado por profissionais do SUS em uma das maiores crises sanitárias da história, trazendo à tona a dimensão humana e estrutural da luta contra a pandemia de Covid-19. O documentário aborda os desafios enfrentados, a importância da informação em saúde e a interseção com aspectos sociais, culturais e religiosos que marcaram o período. 

Após a exibição, foi realizado um debate que contou com a participação da cineasta Helena Petta e do coordenador-geral de Vigilância da Covid-19, Influenza e Outros Vírus Respiratórios (DEDT/SVSA), Marcelo Gomes.

Mais do que uma exibição cultural, o encontro no Ministério da Saúde foi um momento de reflexão e de reafirmação coletiva de que o SUS é uma conquista do povo brasileiro. Ao dar voz a profissionais, gestores, artistas, bem como à própria população, a celebração dos 35 anos do sistema reafirma que cuidar da saúde é também cuidar da democracia, da dignidade e da vida. 

Por Ascom/MS 

Imagem relacionada à publicação/Franklin Paz


Assista ao trailer 


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domingo, 5 de outubro de 2025

UM REDUTO DE ARTE, CULTURA E CIDADANIA

 Por Fernando Luiz*

No mês de setembro, o bairro das Rocas aniversariou. Localizado na Zona Leste de Natal, as Rocas é um dos três bairros mais antigos da nossa cidade, tendo surgido depois da Cidade Alta e da Ribeira. Segundo Câmara Cascudo, o nome do bairro provém do Atol das Rocas. 

O crescimento das Rocas começou durante a Segunda Guerra Mundial e, com o tempo, o bairro se transformou em uma região rica em diversidade, inclusive em termos religiosos. Uma das suas primeiras igrejas foi a da Sagrada Família, construída em 1927. No ano de 1944 foi criado no bairro o Centro Espírita de Umbanda Redentor Aritã, por Mãe Inês, juntamente com o babalorixá João Cícero Herculano. Em1962 o babalorixá José Clementino criou o terreiro umbandista Pai Joaquim de Angola.

O bairro tornou-se uma referência na música, com a criação da primeira escola de samba, a Malandros do Samba, 1958, fundada por Aluízio Pereira, Toinho Costureiro, João Bem-Te-Vi e Manoel Farrapo. Seis anos depois, em 1966, o mestre Lucarino fundou a Balanço do Morro, da qual eu tive a honra de ser tema do samba-enredo em 2008. 

A celebração da data comemorativa ao aniversário do bairro foi instituída através de um decreto de autoria do deputado estadual Ubaldo Fernandes, quando ele era vereador. No dia 03 de setembro passado, o bairro começou a comemorar oficialmente seu aniversário com uma programação que se iniciou no sábado, dia 6, com o evento “Vem Curtir Nosso Pagode”, que foi realizado no Pátio da Feira com a participação de grandes nomes do samba potiguar: Pagode Vem Curtir, Nossa Simpatia, César Soanata, Fernandinho Santiago, Samba A4, Rodney Sambacom, Pagode SOS, além do DJ Oliver. 

O bairro das Rocas tem marcado profundamente a cena cultural de Natal. Foi lá que o Mestre Cornélio Campina criou, com a ajuda de Câmara Cascudo, a Sociedade de Danças Antigas e Semidesaparecidas Araruna. Durante a gestão do prefeito Djalma Maranhão, o bairro foi um dos polos do programa De Pé No Chão Também Se Aprende a Ler. As Rocas também teve nomes de suma importância na cena musical de Natal: foi o berço de nomes como Fernando Tovar, (o responsável pela interpretação mais conhecida de “Praieira”, clássico de Othoniel Menezes e Eduardo Medeiros, uma espécie de hino não oficial da cidade do Natal), Paulo Tito, (violonista, maestro, arranjador e compositor, que teve músicas suas gravadas por Elis Regina, Dalva de Oliveira e Maysa), Debinha Ramos e Getúlio Marques.

Morei por dois anos no Areal, contíguo ao bairro das Rocas. Lá, aos seis anos de idade, estudei na escola particular de dona Evita (minha primeira professora), assistia às missas celebradas na igreja do bairro pelo padre Nivaldo Monte – que se tornaria Arcebispo, – frequentava a feira levado pela minha avó e me banhava aos domingos na praia do meio. Quando fui crooner dos Apaches cantei em várias festas no Racing e no Palmeiras; nos anos noventa promovi no bairro várias edições do Show das Comunidades. Até hoje tenho amigos no bairro: Debinha Ramos, Getúlio Marques, o empresário João Maria, o deputado Ubaldo Fernandes e seu irmão, o vereador Eribaldo Medeiros. 

Além de tudo o que foi exposto aqui, as Rocas tem o privilégio de ser o único bairro de Natal que deu ao Brasil um presidente da República: Café Filho. Por tudo isso, não resta dúvida: o bairro das Rocas é um reduto de arte, cultura e cidadania.

Instagram: @fernandoluizcantor

*Fernando Luiz: Cantor, compositor, escritor e produtor cultural. Formado em Gestão Pública, apresenta o programa Talento Potiguar, aos sábados, às 8h30 na TV Ponta Negra, afiliada do SBT no RN.

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sábado, 4 de outubro de 2025

Série Sinforosa-5: "Um cabo de aço para solucionar um jipe no prego"

 Por João Bosco de Araújo*

Jornalista  boscoaraujo@assessorn.com  

Nem sempre os problemas são resolvidos à luz do conhecimento técnico. Digo isso porque na manhã de um dia do meio da semana, meu pai, Pedro Salviano do Umbuzeiro dirigia sua camioneta como fazia, rotineiramente, do sítio à rua, uma vez por semana, sem contar o dia da feira, no sábado, para as obrigações corriqueiras do campo e dos filhos a estudar na cidade. Ao passar no trecho logo após a tramela do Posto Fiscal do Itans, ele percebeu que um carro estacionado ao lado da pista precisava de ajuda. De pronto parou sua camioneta, como sempre cheia de gente, e viu que o motorista do veículo era Manoel Dantas, comerciante, dono de armazém de cereais, mas como proprietário de um sítio aos arredores de Caicó vendia leite de sua vacaria, entregando à freguesia em seu jipe de cor verde.

“Como vai Manoel Dantas, vejo que está no prego!”, disse Pedro Salviano de cima da boleia da camioneta, apoiado ao volante, levando a crer na possibilidade de solucionar o problema ainda desconhecido de todos. “Nada, Pedro Salviano, esse caso não pode ser resolvido por qualquer um, tenha um bom dia”, resmungou Manoel Dantas, com ar de aborrecido diante da sugestão de quem supostamente nada sabia de mecânica de automóvel.

Mas Pedro Salviano não se fez de rogado, simplesmente abriu a porta e descendo do carro procurou a traseira da camioneta, retirando debaixo da carroceria um longo cabo de aço. Sem contar conversa, lançou a corda de metal e amarrou-a no para-choque do jipe. Em seguida, apenas disse ordenando ao incrédulo motorista: “Suba no seu carro e deixe o resto comigo”.

Ninguém poderia acreditar que a solução seria a mais prática possível, numa situação visivelmente difícil de ser resolvida por quem, realmente, nada entendia de mecânica, porém como velho experiente na vida, e na estrada, com a força de vontade superou aquele obstáculo, puxando Manoel Dantas e seu jipe carregado de tonéis de leite, entregando o produto de porta em porta, e o mais interessante, com a felicidade dos clientes que agradeciam pela certeza de naquele dia contar com o leite da família em suas casas.

Na volta do trajeto do leite, ao deixar Dantas em sua residência - que ficava na mesma rua onde morávamos -, meu pai embora com aparente generosidade ainda despertou polêmica, após desamarrar os fios de aço e jogá-los em cima da camioneta, se despedindo comentou: “Ô diachos, eu não lhe falei, Manoel, que resolveria o problema!

E saiu na camioneta acelerando em direção ao quarteirão logo após a bodega de Zé Teófilo, no centro de Caicó. 

Foto montagem reproduzida da publicação do DN e assessorn.com

*Texto originalmente publicado no Diário de Natal/DN Seridó em 07/02/2009, e outras publicações como Jornal Zona Sul e assessorn.com

Leia também da Série Sinforosa:

1: "A camioneta do fazendeiro e o homem da bicicleta";

▶ 2: "Sinforosa e as bandeiras de A.A.";

▶ 3: "Do alto do quebra-cu; Dares pra me ires, quantos qui eres?";

▶ 4: "Mais uma boa de 51 – a camioneta".

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