O Centro
Estadual de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), órgão ligado a
Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), atua durante todo o ano em ações
de conscientização e prevenção de doenças e acidentes relacionados ao trabalho.
Com a
chegada do verão e as temperaturas elevadas, as pessoas que trabalham expostas
ao sol acabam ficando mais desprotegidas contra os raios ultravioleta e
precisam ter preocupação maior com as doenças de pele. De acordo com o Cerest,
cerca de 60% da população ainda não tem o hábito de se proteger diariamente e
adequadamente.
Os
trabalhadores que ficam expostos ao sol (pescadores, ambulantes, carteiros,
catadores, garis, entre outros) a curto prazo correm o risco de terem
queimaduras e fotossensibilização, ou seja, desencadearem algumas doenças como
o lúpus. E a longo prazo o maior risco é o câncer de pele.
Deste modo,
o Cerest orienta que, se possível, evitar os horários de temperaturas mais
altas, beber muita água, se proteger do sol com filtro solar e também com
chapéus, óculos escuros e roupas leves que cubram a maior parte do corpo.
“É
importante que os trabalhadores saibam que as empresas tem um papel fundamental
na prevenção das doenças de pele e deveriam incluir esse tema nas Semanas
Internas de Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPATs) e oferecer
esclarecimentos para os funcionários. Por lei, elas devem fornecer equipamentos
de proteção individual aos seus funcionários. Isso inclui roupas e protetores
solares”, explicou Kelly Kattiucci Maia, subcoordenadora do Centro Estadual de
Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest).
Além de
doenças como lúpus e câncer de pele, a incidência de algumas doenças como as
infecções fúngicas (micoses) e bacterianas da pele é mais frequente nessa
época, devido ao aumento da temperatura e da transpiração. [Ascom Sesap]
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