Por
João Bosco de Araújo*
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Foto: acervo familiar/reprodução desenho |
Os dias 28 e 29 de junho
sempre foram memoráveis para este blogueiro, mais ainda na infância. Nessas
datas, o meu pai Pedro Salviano de Araújo comemorava em família seu nascimento.
Seu nome, minha avó Virgínia foi buscar no patrono do dia, São Pedro, e não
poderia ser diferente, justamente Mãe Gina que celebrava, mês a mês, o santo
padroeiro em seu oratório doméstico, ajuntando familiares e vizinhos ao redor
de uma légua, na comunidade Umbuzeiro, Sertão de Caicó.
Mas esse tempo está
longe, meu pai também, embora suas lembranças estejam bem presentes. Digo isso
porque minha avó nasceu no século 18, no ano de 1869, e meu pai, no início do
século seguinte, que é passado. Vivo, estaria aniversariando nesta data 108
anos.
Isso não implica dizer
que seus filhos sejam octagenários. Explico. Minha mãe sim. Ou seja, meu pai casou-se
um quarentão e mamãe uma jovem de apenas dezoito anos e mais de vinte anos mais
nova, conhecendo a viuvez ainda na meia idade, embora tenham vividos uma vida
toda de união e felicidade.
A fogueira na noite de
São Pedro vive na tradição milenar. Seu Pedro Salviano vive na memória acessa,
agora secular!
*Texto originalmente publicado em outras ocasiões desta
data memorável
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