CANGAÇO – A COR QUE INVADIU O SERTÃO
Luxo místico e riqueza marcam a estética do cangaço
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Foto: acervo histórico/divulgação |
Sobre moda, Lampião e
seus homens tinham pouco a aprender e muito a ensinar. Vestiam-se de forma
colorida, cobertos por adornos de ouro e, como bons sertanejos, sabiam
confeccionar toda a sorte de objetos e vestimentas sem que por isso se
questionasse sua virilidade: o “rei do cangaço” costurava suas roupas e a de
seus afilhados e bordava à máquina com perfeição, orgulhando-se da sua
habilidade. “O bando de Lampião, sobretudo nos anos 1930, possuía preocupações
estéticas mais frequentes e profundas que as do homem urbano moderno”, afirma o
historiador Frederico Pernambucano de Mello, pesquisador da Fundação Joaquim
Nabuco e autor do livro Estrela de couro: a estética do cangaço, com 300 fotos
históricas e 160 reproduções de objetos de uso pessoal dos cangaceiros, muitos
pertencentes ao próprio autor. [página do
historiador Rostand Medeiros > Saiba mais]
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