Especialista alerta para cuidados com o
orçamento, apesar de reajuste
Assim como
todos os anos, 2020 já começou com novidade para os trabalhadores: a partir de
1º de janeiro o valor do salário mínimo passou de R$ 998 para R$ 1.039, um
aumento que representa 4,10%, mas que, de fato, não impacta no chamado poder de
compra. “Não houve aumento no poder de compra, uma vez que o valor do reajuste
foi o mesmo da inflação, e é essa a importância desse aumento: apenas
equilibrar o valor do salário mínimo ao aumento da inflação”, explica Daniel
Carvalho, contador e sócio da Rui Cadete Consultores.
O
especialista alerta para que os trabalhadores tenham a ciência de que o aumento
do salário foi o mesmo aumento da inflação, não gerando assim nenhum reajuste
real. “Por isso, o trabalhador deve tomar cuidado para permanecer com o mesmo
orçamento do ano anterior”, aconselha Daniel. Assim, o assalariado vai evitar
gastos adicionais e a possibilidade de se envolver com dívidas, caso esteja
iludido pela percepção de estar ganhando mais em relação ao ano anterior.
Estima-se
que este valor estabelecido nacionalmente seja a referência para remunerar 49
milhões de pessoas no país. Apesar disso, os trabalhadores de São Paulo, Rio de
Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul recebem o salário mínimo
fixado em cada um desses estados que adotam seu próprio valor. Os trabalhadores
que não recebem rendimentos com base no salário mínimo não terão este reajuste.
“Não existem outros pagamentos e taxas vinculados ao salário mínimo, apenas o
salário dos trabalhadores. Porém é importante verificar se existe algum
contrato, como por exemplo o de aluguel, que possui reajuste vinculado ao
mínimo”, esclarece Daniel Carvalho. [por
assessoria de imprensa]
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