Os
presidentes das três federações que representam os setores produtivos da
economia do Rio Grande do Norte, além do Sebrae, enviaram à bancada federal do
estado uma carta em que pedem o apoio dos parlamentares para a construção de um
novo prédio para ampliar as instalações do Instituto Metrópole Digital (IMD), a
fim de atender às demandas do seu Parque Tecnológico.
O documento
é assinado pelo presidente da Federação das Indústrias (Fiern), Amaro Sales de
Araújo, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária (Faern), José
Álvares Vieira, o presidente da Federação do Comércio de Bens e Serviços
(Fecomércio), Marcelo Fernandes de Queiroz, e o superintendente do Serviço
Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/RN), José Ferreira de
Melo Neto.
Os
representantes solicitam aos deputados federais e senadores que priorizem o
projeto dentre aqueles que farão parte das chamadas emendas de bancada, de modo
que sejam garantidos os recursos para construção da estrutura, que são da ordem
de R$ 30 milhões, para serem investidos em um período de dois anos. O novo
prédio, que já está com os projetos de engenharia e arquitetura prontos, deverá
ser levantado ao lado de onde hoje se localizada a atual sede do IMD.
Setor
produtivo
O
diferencial do IMD, em relação a outros setores da Universidade, é sua forte
ligação com o setor produtivo, seja por meio do esforço para que seus cursos se
adequem à realidade do mercado, seja por meio de sua missão principal, que é
desenvolver um polo de tecnologia da informação em Natal. Para isso, sua
estratégia foi criar o Parque Tecnológico Metrópole Digital, que em apenas dois
anos de fundação já abriga 47 empresas, que empregam cerca de 700
profissionais.
A meta do
Parque é chegar a 100 empresas credenciadas nos próximos três anos, gerando
mais de 2 mil empregos. A construção do novo prédio será de fundamental
importância para alcançar esse objetivo, devido à necessidade de criação de
novos espaços para que se possa atrair projetos financiados por empresas de
grande porte, nacionais ou multinacionais.
E o Parque
Tecnológico está justamente em uma fase de atuação, dentro de seu projeto de
desenvolvimento, voltada para atrair empresas de fora do Rio Grande do Norte e
do Brasil. A outra linha de ação que vem sendo feita para desenvolver o polo de
TI é estimular a criação de novas empresas nessa área, o que tem sido realizado
com sucesso pela incubadora de empresas Inova Metrópole.
A incubadora
faz parte da estrutura do Parque e se trata de um órgão voltado para promover o
empreendedorismo e a inovação por meio da assistência na criação e
desenvolvimento de startups. Isso é feito através do acolhimento de
empreendedores e empresas dentro de um de seus programas: o de pré-incubação, o
de incubação e o de formação empreendedora. Várias empresas criadas nesse
âmbito já se consolidaram e fazem parte do Parque.
Impacto
Apesar de se
voltar para o setor de Tecnologia da Informação, as ações do IMD e do seu
Parque Tecnológico têm impacto sobre todos os setores da economia. É que as
tecnologias da informação e comunicação têm sido a base para um processo global
que inclui não apenas a criação de novos negócios, mas também o aumento da
produtividade tanto da indústria como do agronegócio e do setor de serviços.
Na área
industrial, por exemplo, foi inclusive formulado o conceito de “Indústria 4.0”
para designar os impactos que o uso dessas tecnologias tem tido sobre o setor.
O próprio Parque Metrópole criou neste ano um projeto voltado especificamente
para o desenvolvimento de tecnologias voltadas para as indústrias de pequeno
porte do Rio Grande do Norte.
Na foto, a íntegra da carta.
Assessoria de Comunicação do Instituto
Metrópole Digital
Fone: (84) 3342-2216 Ramal 109
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