Desde às 8h desta
segunda-feira (17), os militares paralisaram suas atividades nas ruas e estavam
mobilizados no Centro Administrativo do RN
Após
o dia inteiro mobilizados em frente à Governadoria, e mais de cinco horas de
negociação com a equipe do Governo, os policiais e bombeiros militares acataram
a proposta do Executivo e voltam ao trabalho. Contudo, continuarão atentos aos
cumprimentos dos prazos estabelecidos no acordo.
Desde
às 8h desta segunda-feira (17), os militares paralisaram suas atividades nas
ruas e estavam mobilizados no Centro Administrativo do RN. Ao final da manhã,
os representantes da categoria se reuniram com a equipe do Governo, liderada
pelo vice-governador do Estado, Antenor Roberto. Após a reunião, com a proposta
em mãos, foi realizada uma Assembleia Geral que decidiu unanimemente aceitar o
acordo.
“Os
militares estaduais retornam às ruas, mas vigilantes a tudo o que o Governo
propôs. Caso não seja cumprido, voltaremos aqui quantas vezes forem necessárias
caso o Governo insista em desrespeitar aquilo que está pactuando”, frisa o
subtenente Eliabe Marques, presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos
Policiais e Bombeiros Militares do RN (ASSPMBMRN).
O
compromisso firmado é que o Governo encaminhe Projeto de Lei à Assembleia
Legislativa até setembro de 2019, com a proposta de atualização salarial -
contendo os percentuais e a forma como vai conceder esses percentuais. Os
militares calculam uma perda de 60,48% ao longo dos últimos cinco anos.
Segundo
o Governo, as folhas em atraso (salários de dezembro e 13° de 2018) deverão ser
pagas ainda em 2019, mantendo o compromisso de priorizar os servidores da
Segurança Pública nos pagamentos dos atrasados e ao recebimento de verbas
extras.
O
Governo também deve implantar, no mês de julho, todas as promoções e níveis
remuneratórios que foram publicadas e estão em atraso. De acordo com o
subtenente Eliabe Marques, há mais de três mil policiais promovidos e que não
estão recebendo de acordo com o posto e graduação. “Se o Governo não cumprir
este compromisso, nós retornaremos à paralisação”, sustenta o presidente da
ASSPMBMRN.
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