Por Lady Kelly Farias da Silva
Terapeuta Ocupacional - Casa Durval Paiva
Crefito 14295-TO
A ocorrência
de câncer tem aumentado de forma significativa nos últimos anos e vem se
apresentando como um dos maiores problemas de saúde pública mundial. De acordo
com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), tem crescido a taxa de
mortalidade como consequência dessa patologia.
O câncer
diagnosticado no período da infância reflete em comprometimentos que interferem
no funcionamento do corpo da criança. Nesse momento, entram em cena os profissionais
da área da saúde que devem prestar uma assistência integral a fim de
minimizarem os efeitos da doença, que pode interferir significativamente no
crescimento e desenvolvimento infantil. O impacto que o câncer causa é muito
forte e afeta o fisiológico da criança, assim como, as questões psicológicas e
sociais, pois devido à doença, na maioria das vezes, o paciente fica limitado
quanto aos momentos de lazer, frequência escolar, dentre outras restrições.
Nesse caso,
é percebido que receber o diagnóstico de câncer na infância favorece
significativamente as reações emocionais na criança e em seus familiares,
proporcionando inúmeros comportamentos, tais como: insegurança, medo,
sentimento de culpa, desequilíbrios emocionais, que interferem diretamente em
vários aspectos da vida. Nesse momento, os pais se sentem desolados diante
dessa nova realidade. Sendo assim, é imprescindível a inserção de uma equipe
profissional que auxilie adequadamente os familiares, oferecendo o devido
suporte e proporcionando um espaço para que se sintam acolhidos, informados
sobre o processo terapêutico e motivados a enfrentar essa situação para que
seja menos dolorosa possível.
Na maioria
dos casos, são as mães que acompanham o processo de tratamento do filho e sua
participação é fundamental para recuperação da criança, desta forma, pode-se
verificar que essa mãe também precisa dos cuidados profissionais de saúde, com
o intuito de auxiliar na diminuição do estresse que sofrem por causa do
processo da hospitalização.
Devido ao excessivo
cansaço e mudanças vividas no dia a dia, muitas mães buscam mecanismos para
enfrentar esse período, como a fé, o apoio dos profissionais e a troca de
experiências compartilhadas por outras mães, encontrando forças para continuar
apesar do transtorno que vivenciam. Essa experiência é vivida pelas mães no
setor de terapia ocupacional da Casa de Apoio Durval Paiva, onde encontram
acolhimento adequado e desenvolvem juntas estratégias funcionais que auxiliam
no enfrentamento de situações estressoras, englobando os aspectos fisiológicos,
assim como, dimensões sociopsicológicas, a fim de alcançar equilíbrio entre
estes fatores e contribuir para um aumento da qualidade de vida, de forma que
essas mães possam sentir-se preparadas para dar continuidade ao processo
adverso que seus filhos enfrentam.
As mães
ainda merecem atenção especial do ponto de vista biológico e psicológico, mas
também do ponto de vista social, onde os parentes, amigos e também os
profissionais de saúde envolvidos nesse processo dão suporte para que estas
enfrentem o impacto do diagnóstico, bem como, o período de tratamento.
Através de
relatos, elas citam que para alcançar a qualidade de vida, o apoio dos
familiares e dos amigos é fundamental o suporte prestado pela instituição,
sendo o diferencial, contribuindo consideravelmente na diminuição da ansiedade
frente ao processo de adoecimento, além de oportunizar a convivência com outras
mães na mesma situação, permitindo assim a troca de experiências e a divisão
das dores umas com as outras, criando vínculos de confiança, de maneira que a
mãe seja capaz de passar por este período sem comprometimentos físicos, sociais
e psicológicos que interferem diretamente na sua qualidade de vida.
Assessoria de Comunicação Casa Durval Paiva
Foto relacionada à divulgação
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