Com o anúncio de um novo aumento na conta
de luz, adequar a casa e estabelecimento comercial para a redução do consumo é
essencial
Investimentos
na redução do consumo de energia têm influência direta em todo o setor elétrico
nacional, uma vez que as edificações (industrial, residencial, comercial,
serviços e institucionais) consomem entre 40% e 50% da energia elétrica
produzida no país. Além disso, os sistemas de bandeiras tarifárias adotados
pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) geram sobretaxação na conta
de energia, e o próximo reajuste nas contas de energia já foi anunciado. Ou
seja, teremos contas mais caras no mês de maio.
Para folgar
um pouco o bolso, é possível contar com ajustes para a redução do consumo de
energia. Nas residências, o gasto principal deriva dos equipamentos
eletrônicos, como por exemplo, chuveiros elétricos, lâmpadas e ar-condicionado.
Esses dois últimos podem ter grande redução no consumo, caso o projeto
arquitetônico contemple iniciativas que visem à eficiência energética.
De acordo
com Giovani Pacheco, professor de Arquitetura da Estácio e mestre em Eficiência
Energética de Edifícios, é preciso pensar inicialmente na condição climática do
local onde se projeta. “Para uma cidade como Natal, cuja ventilação e radiação
são abundantes e a temperatura é elevada, o ideal é favorecer ao máximo a
ventilação”, comenta. Nesse intuito, o professor aconselha que as paredes e
coberturas sejam claras – com exceção das telhas de barros que também são bem
eficientes, mesmo não sendo claras. Também é importante sombrear adequadamente
as áreas envidraçadas da casa. Varandas, grandes beirais, marquises e brises
são muito recomendadas para isso.
“Cuidado com
as aberturas de vidro voltadas para o nascente ou o poente, pois são mais
difíceis de sombrear e podem superaquecer a construção. Já a ventilação é
favorecida pela presença de aberturas em diferentes fachadas, de forma que o
vento tenha condições de entrar e sair da edificação”, explica.
Iluminação
Para melhor
aproveitamento da luz natural, Pacheco recomenda que as lâmpadas próximas às
janelas tenham acionamento independente das demais lâmpadas. “Assim, no final
da tarde, pode-se acender apenas as lâmpadas distantes das janelas e, ao
escurecer, acender as demais lâmpadas. Interruptores que acionem poucas
lâmpadas por vez também são recomendados, pois podem ligar apenas as lâmpadas
necessárias para o uso de determinado local”, indica.
A redução do
consumo em iluminação também pode ser obtida com o uso de lâmpadas de LED.
“Elas possibilitam o mesmo nível de iluminação e podem produzir os mesmos
efeitos que os outros tipos de lâmpadas, porém consumem bem menos energia”,
argumenta. Para completar, o uso de cores claras no interior dos ambientes é
outra estratégia para favorecer o nível de iluminação sem aumentar a quantidade
de lâmpadas instaladas. [por assessoria de
imprensa]
Nenhum comentário:
Postar um comentário