Por Isabelle Resende CRF2541
Farmacêutica - Casa Durval Paiva
O câncer
infantil tem aumentado nos últimos tempos por falta de um diagnóstico precoce.
Casos que, quando diagnosticados tardiamente, já estão em estágio terminal,
levando o paciente a muitos episódios de dor e trazendo transtornos emocionais,
aumentando também o número de óbitos. Os cuidados paliativos têm como objetivo
cuidar e melhorar a qualidade de vida do paciente até a morte.
De acordo
com a Organização Mundial de Saúde (OMS), Cuidado Paliativo é um processo de
atenção que melhora a qualidade de vida dos pacientes e suas famílias,
enfocando o paciente integral num momento de enfrentamento da finitude pela
impossibilidade de cura.
Os cuidados paliativos devem ser realizados
pela equipe multidisciplinar com o objetivo de aliviar a dor. O farmacêutico,
nesse processo, é responsável por avaliar as prescrições, garantindo que os
medicamentos controlem os sintomas e também orienta os cuidadores em relação às
medicações que serão usadas, como: a forma de administração, o modo de
utilizar, explicando e desmistificando o uso de alguns medicamentos que serão
necessários.
Observamos
que os pacientes apresentam muitas queixas, assim, procuramos evitar a
polifarmácia que é a prescrição e administração de vários medicamentos, uma vez
que os pacientes em cuidados paliativos devem tomar a menor quantidade de doses
de remédios, pois o organismo já se encontra bastante comprometido pela
quantidade de medicações usada durante todo o processo de quimioterapia, o que
pode ocasionar as reações adversas.
Durante esse
processo, existem alguns sintomas mais comuns detectados, são eles: náuseas,
vômitos, ansiedade, dores, dentre outros, mediante o que se faz necessário o
acompanhamento farmacoterapêutico, com o objetivo de detectar e/ou prevenir
problemas relacionados a esses medicamentos.
A informação clara aos pacientes é importante na adesão ao tratamento
medicamentoso, sendo orientados o paciente e o cuidador em relação à maneira de
utilizar o medicamento e as possíveis reações adversas.
Nesses
casos, o fato do paciente estar vivo não significa que tenha qualidade de vida,
pois a dor interfere em vários fatores, inclusive no relacionamento com a
família. Nesse contexto, a Casa Durval Paiva através da equipe multidisciplinar
presta assistência, acolhendo o paciente mesmo sem possibilidade de cura,
proporcionando uma melhora do seu bem estar físico, emocional e mental,
mediante atividades que complementam a terapia medicamentosa, proporcionam
qualidade de vida, fazendo com que os sintomas da doença sejam controlados.
Assessoria de Comunicação Casa Durval Paiva
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