Terapeuta Ocupacional - Casa Durval Paiva
Crefito14295-TO
Receber o
diagnóstico de câncer definitivamente não é fácil, é um momento extremamente
delicado em qualquer fase da vida. E, para os pais receberem este diagnóstico
do filho é muito mais complicado. Muitas são as perguntas que surgem, além dos
medos do que está por vir, da insegurança do desconhecido, de como lidar com
toda essa situação que, literalmente, não estava nos planos de vida do filho,
que se encontra em pleno desenvolvimento na escola, fase de brincadeiras, com
estímulos em todos os aspectos, perguntam-se então como serão os próximos
capítulos.
De acordo
com os pesquisadores Anders, Lima e Rocha (2005), ser portadora de uma doença
crônica, que necessita de tratamento agressivo, leva a criança e sua família a
se defrontarem com um grande desafio e a capacidade de adaptação à doença
depende de fatores como: apoio familiar e social, acesso aos serviços de saúde,
características individuais, complexidade da doença, suporte da equipe de
saúde, entre outros.
Nesse
contexto, surgem as casas de apoio, com o objetivo de proporcionar suporte
necessário às pessoas que estão passando por este momento de grandes dúvidas,
onde possam encontrar o mínimo de acolhimento. A Casa Durval Paiva busca
oferecer bem estar durante esta fase de tratamento, proporcionando o suporte
global às crianças e adolescentes com câncer e doenças hematológicas, assim
como, seus acompanhantes, mediante uma assistência interdisciplinar.
Importantes
questões como a dificuldade das famílias em iniciar e dar continuidade ao
tratamento devido ao alto custo; a precariedade do transporte público e a falta
de uma dieta balanceada são identificadas; Além da hospedagem, atendimento de
qualidade, através de uma equipe preparada e disponível nas áreas de serviço
social, orientação psicológica, dentistas, pedagogas, fisioterapeuta, terapeuta
ocupacional, suporte nutricional adequado, médica, farmacêutica, a instituição
oferece na sala de artes, um espaço onde é possível os acompanhantes receberem
capacitação profissional para que tenham uma renda extra, já que não conseguem
um trabalho fixo, em função do acompanhamento médico de seu filho, ainda a
inclusão digital e o transporte, para que desta forma, possam se locomover da
instituição aos hospitais e clínicas, tornando a intervenção mais efetiva,
evitando interrupções e possibilitando também maior perspectiva de vida.
Com o
intuito de atender a todos de acordo com a especificidade e necessidade de cada
um, são também realizadas doações de cestas básicas, além de atividades
culturais e de lazer, com o objetivo de proporcionar um ambiente muito mais
acolhedor e humanizado.
Dentre
tantas histórias, temos o relato de uma mãe, I.F.O, que descreve o momento em
que recebeu o diagnóstico do filho como sendo uma época em que se viu sem
forças, sem perspectiva, sozinha, cita ter sido devastador. Foi quando manifestou
enorme desestabilização emocional, visto não ter conhecimento da doença, e a
grande dúvida era onde encontrar assistência e como dar o primeiro passo, foi
então que conheceu a Casa Durval Paiva e enfim, teve o que tanto precisava -
amor e esperança, que por um instante estiveram perdidos. Ela conta que o
acolhimento que recebeu fez toda a diferença, teve todas a suas necessidades
alcançadas, viu naquela Casa, uma segunda família, com terapias de qualidade e
profissionais capacitados.
Hoje, I.F.O
relata ser muito grata a todos que passaram juntamente com ela essa fase de
tratamento do filho, que é muito feliz e realizada e que todo esse sentimento
se deve ao fato do que vivenciou na instituição. E.G.F, encontra-se curado,
porém, continua frequentando a instituição e ainda usufrui de algumas terapias
e outros serviços oferecidos pela Casa, como passeios culturais e de lazer, é
também estimulado pela terapeuta ocupacional a fim de alcançar maior autonomia
e independência nas atividades de vida diária, tem a possibilidade de
socializar-se com outras crianças, permitindo ser criança, visto que as
atividades sugeridas são extremamente lúdicas; teve o retorno à sua rotina na
escola e, diante de todos estes fatos, é possível destacar então, que E.G.F
teve sua reinserção social como esperada, de forma bastante positiva e com
qualidade.
Tão
importante quando o tratamento em si, é a atenção dada aos aspectos sociais da
doença, uma vez que a criança e o adolescente doentes devem receber atenção
integral, assim como o seu contexto familiar, com um olhar individualizado.
Sabemos que a cura não deve se basear somente na parte biológica, mas também no
bem estar e na qualidade de vida do paciente e que, juntamente com a medicina,
o amor e a empatia nos leva a sempre acreditar na vida enquanto ela possa
existir.
Assessoria de Comunicação Casa Durval Paiva
Foto relacionada à divulgação
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