Por causa das frequentes aglomerações e
contatos íntimos, proliferação de doenças aumenta nesse período festivo
Entre o
frevo e os amores de Carnaval, é preciso se prevenir para não sair do período
de festas com um saldo negativo na saúde. Em um contexto de constante
aglomeração, alimentação desregulada e esforço físico, há um favorecimento da
propagação de doenças como conjuntivites, mononucleose, e IST’s (Infecções
Sexualmente Transmissíveis).
De acordo
com a professora do curso de Enfermagem da Estácio Ponta Negra, Isabelle Braga,
quando se fala em Carnaval, o sinal de alerta acende, principalmente, para o
aumento da incidência de Infecções Sexualmente Transmissíveis. Tanto é que o
Ministério da Saúde lançou nessa terça-feira (06) o tema da Campanha de
Prevenção do Carnaval 2018: "Prevenir é Viver o Carnaval#VamosCombinar".
Nos últimos
dados do Ministério constam que cerca de 830 mil pessoas vivem com HIV/Aids no
País. Estima-se que 136 mil ainda não sabem que estão com o vírus HIV e que 196
mil sabem que têm o vírus HIV, mas ainda não estão em tratamento. “A palavra
chave é prevenção. E para prevenir as IST’s o Governo distribui preservativos
gratuitamente”, destaca a professora.
Outra
ocorrência muito comum é a “doença do beijo”, como é conhecida a mononucleose
infecciosa, alerta Isabelle. A troca de salivas, por meio do beijo, é a
principal forma de transmissão – por isso o apelido à doença. Os sintomas
muitas vezes são confundidos com uma gripe ou resfriado. Febre alta, dor de
garganta, e gânglios inchados acontecem após a transmissão do vírus
Epstein-Barr (EBV). “Nesse caso o mais indicado é evitar o contato com pessoas
que demonstrem sintomas gripais, pois já pode ser a mononucleose, além de
manter uma higienização bucal regular”, orienta.
Já a
conjuntivite é um pequeno mal que pode gerar um desconforto enorme. A principal
orientação da profissional de saúde é priorizar a higiene nas mãos e do rosto.
“É interessante também o cuidado com o uso dos produtos de maquiagem e outros
objetos que são levados ao rosto. O ideal é não compartilhar”, afirma Isabelle
Braga. [por assessoria de imprensa]
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