Por Mayckon
Dantas
Analista de TI - Casa Durval Paiva
A inclusão
digital vem sendo utilizada para substituição de contatos físicos.
Relacionamentos via internet se tornam mais frequentes, sendo processos
enfrentados por todos na atualidade e mais utilizado por crianças e
adolescentes, uma faixa etária de descobertas em que é preciso mais
esclarecimentos sobre os riscos, devido à exposição aos recursos tecnológicos.
Um desses
riscos é o da rigidez mental, devido ao uso prolongado da ferramenta, que gera
uma dependência mental que desencadeia alguns transtornos, principalmente, na
personalidade do usuário, tornando-o em alguns casos mais agressivo, mal
humorado, reativo, negligente a realização de outras tarefas, algo que pode
chegar a dificultar até mesmo o tratamento.
Durante o processo de inclusão digital é comum
a orientação quanto ao uso desses recursos, tendo em vista o mal decorrente a
sua demasiada exposição e a pratica de composição de horário, para a criação de
regras e estabelecimento de horários explícitos quanto ao seu uso,
proporcionando o costume de estabelecer seus próprios horários, e, com isso,
atenuar a exposição, prevenindo o risco de rigidez mental.
Outro risco
bastante presente na atualidade é o de Cyberbullying que nada mais é do que o
bullying praticado em meios virtuais, sendo eles via redes sociais, e-mail, SMS
ou outro meio qualquer que utilize recursos digitais para se propagar
informações. Esse, por sua vez, vem crescendo nos últimos anos e deixando um
alerta à sociedade. Cada vez é mais comum vermos noticias sobre esse risco que
não acontece devido a exposição em demasia e sim pelo mau uso da ferramenta,
onde o praticante se utiliza da ferramenta como forma de humilhar ou
ridicuralizar a vitima por qualquer motivo, até mesmo uma foto que retrate
alguma doença a qual esteja passando. Como no caso de crianças e adolescentes
com câncer, que sofrem de alopecia (perda de cabelo) e que podem ser vitimas de
um Cyberbullying ao se expor em redes sociais.
Sem contar
no risco de exposição à pessoa de ma índole para a pratica de pedofilia que, em
muitos casos, acontece através de salas de bate-papo, onde uma pessoa mal
intencionada se passa por outra para tentar aliciar uma mais nova ou tentar
marcar encontro com esse usuário mais novo.
Vemos essa
realidade no convívio com os pacientes da Casa Durval Paiva, dentro do
laboratório de Informática, onde adolescentes e crianças se unem para interação
no mundo digital. Durante as aulas, são passadas orientações a todos os
públicos: crianças, adolescentes e acompanhantes, para que os mesmos saibam sobre
os riscos de uma exposição ao recurso tecnológico de forma errada e para que
possam se prevenir.
É importante
conversar com os pais ou acompanhantes responsáveis a fim de que saibam tomar
medidas protetivas. Em casos em que a criança ou adolescente tenha sido vitima
de bullying, é necessário a intervenção psicológica para conscientização sobre
as fases do tratamento, as perdas temporárias, e o bem maior, a cura, para que
assim o paciente possa novamente dispor de recursos tecnológicos, tendo em
vista que o mesmo se sente isolado após passar por algo assim e queira
novamente utilizar os recursos que o auxiliam no enfretamento do processo de
tratamento do câncer, tirando um pouco da rotina pesada, proporcionando prazer
e diversão.
Assessoria de Comunicação Casa Durval Paiva
Foto relacionada à divulgação
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