Associação defende a modificação da Lei do
Ingresso antes da abertura do edital
“Antes do
concurso proposto, o Governo precisa modificar a Lei de Ingresso”, assim se
posiciona o presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais e
Bombeiros Militares do RN, subtenente Eliabe Marques. A ASSPMBMRN não concorda
com o modelo anunciado pelo governador para o concurso da Polícia Militar do
RN, que prevê 1.000 vagas com nível médio e deve ter edital lançado até o final
de outubro.
“Há mais de
um ano estamos trabalhando modificações na Lei de Ingresso que permitem uma
seleção de candidatos mais qualificados. O projeto de lei está tramitando no
Governo e se ele quiser aprova em menos de 24h, basta enviar para a Assembleia
Legislativa”, expõe o presidente. São alterações propostas: o ingresso à
corporação com nível superior, exigência de CNH no mínimo na categoria ‘B’,
investigação social, e exames psiquiátrico e psicológico. “Todas essas
exigências só serão possíveis com a modificação dos artigos 10 e 11 do Estatuto
da PM”, acrescenta Eliabe Marques.
O
posicionamento não é contra o concurso em si, mas a falta de planejamento para
ele. Um dos pontos ainda é a quantidade de vagas. Para Eliabe Marques, o ideal
seriam turmas de no máximo 600 policiais. Pois, “uma convocação de grande
número consequentemente comprometerá a carreira policial, em questão da sua
formação e ascensão funcional”. E, sobre
a necessidade de uma intervenção urgente, o subtenente argumenta que mais
rápido seria convocar os 824 candidatos já aprovados. [por assessoria de imprensa]
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