Por Cinthia
Moreno
Fisioterapeuta – Casa Durval Paiva
CREFITO 83476-F
A presença
de um setor ou espaço para reabilitação dentro de uma instituição que presta
assistência psicossocial a pacientes com câncer é fundamental, pois os sintomas
(mesmo os iniciais) e o tratamento complexo e agressivo podem causar
comprometimentos musculoesqueléticos e sequelas funcionais importantes para o
paciente.
A
fisioterapia tem uma atuação com foco no bem estar e qualidade de vida do
paciente. Para isso, atuamos com exercícios e técnicas específicas para
promover independência funcional, manutenção da integridade física e melhora de
alguns parâmetros como: a dor; restrição na amplitude de movimento articular;
diminuição da força muscular; alterações na coordenação motora, equilíbrio,
postura, padrão respiratório e condicionamento físico.
A reinserção
social também deve fazer parte dos objetivos do fisioterapeuta. No processo de
reabilitação, é importante que o foco seja o retorno às atividades cotidianas,
brincadeiras, escola e a tudo que faz parte da rotina do contexto familiar.
Iniciar
exercícios precocemente é fundamental para prevenir algumas sequelas. Durante o
tratamento de quimioterapia, os exercícios também podem ser feitos, mas sempre
avaliando o estado geral do paciente e os exames laboratoriais, pois alterações
nas hemácias e plaquetas, por exemplo, podem repercutir diretamente no
desempenho das atividades do paciente.
Na Casa
Durval Paiva todos os usuários cadastrados são avaliados no setor de
fisioterapia, sendo atendidos de acordo com o diagnóstico, queixa apresentada,
sintomas e o tratamento. O acompanhamento de reabilitação perpassa em todas as
fases do tratamento clínico, iniciando no momento do diagnóstico até a cura.
Também há uma forte interação com outros profissionais (assistente social,
médico, nutricionista, psicólogo, farmacêutico, dentista, professor, terapeuta
ocupacional) para garantir a melhora do paciente, sua interação social e seu
bem estar.
Em alguns
poucos casos, não há possibilidade terapêutica de cura, mas há muito que se
fazer para que o paciente sinta conforto e desfrute de momentos especiais com
sua família e com quem tem um significado importante em sua vida. É preciso
estabelecer uma boa comunicação com o paciente, seus familiares e toda a
equipe, pois às vezes, nessa fase, há restrições desnecessárias. Ao contrário,
ele deve ser estimulado a exercer as atividades que são capazes, de acordo com
sua condição física. Orientar quanto a um posicionamento no leito ou um padrão
respiratório pode fazem muita diferença para a sensação de bem estar do paciente.
E é essa sensação que almejarmos promover durante todo o processo de
enfrentamento da doença, buscando a cura com o mínimo de sequelas.
Assessoria de Imprensa
Casa Durval Paiva - (84) 4006.1600/
9981-3474/ 9622-4544
Na luta contra o câncer, quanto
mais cedo, melhor!
Foto relacionada à divulgação
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