Por Priscylla Kelly Abrantes
Nutricionista - Casa Durval Paiva
CRN 14096
Ao iniciar o
tratamento oncológico, logo após o diagnóstico, dentre as muitas mudanças na
rotina da criança, está o novo estilo alimentar que deve ser adotado pelo
paciente. E, ao contrário do que a maioria das pessoas possa imaginar, o
planejamento alimentar para este público não possui nada muito diferente do que
seria uma alimentação, por assim dizer, geral e ideal, para um estilo de vida
saudável, ou seja, uma dieta sem alimentos processados e ultra-processados,
industrializados em geral, embutidos e enlatados, ricos em corantes e
conservantes, açúcares, fast-foods, frituras, refrigerantes, etc., preferindo
sempre alimentos naturais, diversificados, preparados em casa, lembrando do
cuidado com a higienização e segurança alimentar de tudo o que será consumido.
A educação
alimentar e nutricional é vista como uma estratégia para a promoção, construção
e/ou correção de hábitos alimentares saudáveis. Neste papel, o nutricionista se
coloca como educador, estimulando às mudanças de hábitos alimentares e estilo
de vida, através de uma série de estratégias.
Desenvolver
atividades voltadas ao público infantil, que promovam a saúde e tragam
qualidade de vida e, se possível, melhor resposta ao tratamento, é de grande
relevância, pois além do conhecimento adquirido e do momento em si, trazendo
bem estar e mudança de rotina, também reflete numa melhor adesão do paciente à
dieta, durante e após o tratamento, mostrando que estas novas práticas
alimentares que surgiram em decorrência a sua condição atual de saúde, deveriam
se tornar hábitos para toda vida.
No entanto,
quando se fala em processo de ensino sobre alimentação, não se trata apenas de
transmitir informações. Ao profissional nutricionista cabe o cuidado na
construção das atividades, vendo quais melhores estratégias a serem utilizadas,
segundo o público com o qual irá trabalhar, observando faixa etária, nível de
compreensão cognitiva, condições socioeconômicas, acesso a alimentos, aspectos
culturais, etc. Para execução desses momentos, diversos recursos estão
disponíveis como: dinâmicas de grupo e individuais, vídeo aulas temáticas,
atividades de recorte e colagem, pintura, ou até mesmo execução de oficinas
culinárias, com todo o cuidado que o público infantil precisa nestes ambientes.
Desta forma,
sabendo que a formação de hábitos alimentares se inicia ainda mesmo na gestação
materna e logo em seguida, na primeira infância, vê-se a importância do
desenvolvimento deste tipo de trabalho, e continuidade do mesmo, já que se trata
de um processo constante de construção.
Assessoria de Imprensa
Casa Durval Paiva (84)
4006-1600/9981-3474/9622-4544
Na luta contra o câncer, quanto
mais cedo, melhor!
Foto relacionada à divulgação
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