A Comissão
de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou parecer do relator, senador
Roberto Rocha (PSB-MA), favorável ao projeto dos deputados Beto Albuquerque
(PSB-RS) e Paulo Folleto (PSB-ES), que que cria o Plano Nacional de Redução de
Mortes e Lesões no Trânsito (PNATRANS). O plano deverá ser elaborado em
conjunto pelos órgãos de saúde, trânsito, transporte e justiça. A matéria ainda
deverá ser votada pelo Plenário. Se aprovada nos termos do relatório enviado
pela CCJ, a matéria voltará para nova deliberação da Câmara, já que contém uma
emenda do relator.
Segundo a
proposta, o PNATRANS deve conter mecanismos de participação da sociedade na
consecução das metas, garantia de ampla divulgação das ações de fiscalização e
a realização de campanhas permanentes e públicas de informação, educação e
conscientização. Também acrescenta ao Código de Trânsito Brasileiro (Lei
9.503/1997), entre outras coisas, que o objetivo geral das metas é, ao final do
prazo de dez anos, reduzir à metade, no mínimo, o índice nacional de mortos por
grupo de veículos e o índice nacional de mortos por grupo de habitantes, ambos
apurados no ano em que o artigo for incorporado ao código.
Durante a
discussão da matéria, o senador Garibaldi Filho citou números que atestam a
necessidade da aprovação da proposta. “O parecer do senador Roberto Rocha traz
muitas informações estarrecedoras, como o fato de o Brasil ter perdido, em
2014, R$ 56 bilhões com a violência no trânsito. Porém, mais importante e
preocupante do que isso é que, naquele ano, morreram 43.780 pessoas, número de
vítimas fatais 2% superior ao registrado no ano anterior”, observou Garibaldi.
O senador potiguar acrescentou que pesquisa da Faculdade de Medicina da UsP
apontou que 42% das pessoas que morreram em acidentes de trânsito na capital
paulista tinham consumido bebidas alcoólicas horas antes da ocorrência. [por assessoria de imprensa]
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