Centro de Valorização da Vida: Uma luz do
outro lado da linha. Atendimentos telefônicos feitos pelo Centro de Valorização da
Vida (CVV) passarão a ser gratuitos pelo telefone 188
Quem disca o
número 141 (atual telefone da linha do Centro de Valorização da Vida) sempre
encontra do outro lado da linha alguém para escutar as angústias que precisam
ser superadas. Os voluntários do CVV, espalhados por todo o país, estão à disposição sempre, não só para dar
suporte nos momentos difíceis, mas também para
compartilhar alegrias. Agora, graças a um Termo de Cooperação Técnica
com o Ministério da Saúde, as ligações para o CVV vão passar a ser gratuitas pelo novo número, 188.
Adriana
Rizzo é uma das voluntárias que atendem a população pelo serviço telefônico, e
já atua há 16 anos como voluntária. Para ela o trabalho é fundamental, pois
hoje em dia muita gente só se sente segura em procurar um profissional da saúde
porque teve ajuda do CVV. Além disso, ela defende que o trabalho é fundamental.
“Muita gente não tem com quem conversar, e isso pode levar a pessoa a pensar em
tirar a própria vida. Poder dar atenção às pessoas me estimula a continuar
sendo voluntaria”.
Mais de 160
países foram analisados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Brasil está
entre os 28 que possuem estratégia de prevenção ao suicídio. A taxa de casos
registrados é de 10.653 suicídios em 2014, uma taxa média de 5,2 por 100 mil
habitantes. A média mundial é de 11,4 por 100 mil habitantes. A rede pública
oferece acompanhamento psicológico e psicoterápico, incluindo terapia
ocupacional e assistência hospitalar.
Para
Adriana, um ponto importante é a mudança que ocorre com quem está do outro
lado. “Tem coisas que pra gente não tem muito valor, mas pra elas tem, e a
gente vai apoiando, tentando entender e compreender o que ela está sentindo.
Ouve, conversa, e nisso surge a oportunidade de aliviar o peso que muitas vezes
ela carrega”. Outra mudança também é a que ocorre com o próprio voluntário “Me
faz ser uma pessoa mais humilde e mais compreensível. Você ouve tantas
historias e situações diferentes, que muitas vezes não tem nada a ver comigo,
mas me fazem ver a vida diferente”. [Blog
da Saúde >Saiba mais]
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