O Brasil
bateu recorde nos transplantes de coração no ano de 2016, com 357 procedimentos
realizados. O Decreto nº 8.783, assinado pelo presidente Michel Temer, em junho
de 2016, viabilizou aumento de 13% dos transplantes de coração, passando de 5,
em 2015, para 46 órgãos transportados, somente pela FAB, ano passado. Somando
todos os órgãos transportados pela FAB, houve aumentou de 3.340%, saltando de 5
(antes do decreto) para 172 (coração, fígado, pulmão e rim), após a publicação
da lei. O decreto estabeleceu que a Aeronáutica deve manter um avião da Força
Aérea Brasileira (FAB) em solo, à disposição, para qualquer chamado de
transporte de órgãos ou de pacientes em aguardo de transplantes no Sistema
Único de Saúde (SUS).
Os dados
foram divulgados nesta quinta-feira (9) pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros,
e pelo presidente da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos, Roberto
C. Manfro, no Rio de Janeiro.
Durante
2016, também foi registrado o maior número de doadores efetivos da história,
tanto em números absolutos quanto na taxa por milhão da população (PMP): foram
2.983 doadores, o que representa uma taxa de 14,6 PMP, número 5% maior em
comparação a 2015. Em relação à fila de espera, em dezembro do ano passado,
havia 41.042 pessoas aguardando por um transplante, sendo a maior parte delas
(24.914) para rim. Já a taxa de aceitação familiar, em 2016, foi de 57% (anos
anteriores: 2013 – 56%; 2014 – 58%; e 2015 – 56%).
Entre 2010 e
2016 houve aumento de 18% no número geral de transplantes, com destaque para
quatro órgãos, além do coração: rim (aumento de 18%, passando de 4.660 para
5.492 transplantes); fígado (aumento de 34%, passando de 1.404 para 1.880);
medula óssea (crescimento de 39%, saltando de 1.695 para 2.362); e pulmão
(crescimento de 53%, passando de 60 para 92). Além disso, registrou-se
crescimento de 103% no número de potenciais doadores entre 2010 e 2016,
passando de 4.997 para 10.158. [Portal
Saúde > Saiba mais]
Nenhum comentário:
Postar um comentário