O Hospital
Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG) fará parte de mais uma pesquisa realizada pelo
Ministério da Saúde (MS). Desta vez o trabalho visa traçar critérios para a
Visita Ampliada (VA) que será a nova forma de acesso para acompanhantes de
pacientes internados em Unidades de Tratamento Intensivo (UTI). Como principal
característica, a Visita Ampliada não limita o tempo de permanência do
acompanhante junto ao doente. A coleta dos dados no HMWG contará com o suporte
do Hospital Moinhos de Vento (localizado na cidade de Porto Alegre/RS)
reconhecido pelo MS como um dos seis hospitais de excelência do país. Esta será
a primeira vez que o MS tentará implementar a VA em ambientes de tratamento
intensivo.
Das cinco
UTIs existentes no HMWG, a primeira a se cadastrar foi a da especialidade
“Geral”. As demais poderão ser integradas a pesquisa tão logo o levantamento
tenha início. No entanto, o MS ainda não determinou a data exata para o começo
dos trabalhos.
Por se
tratar de uma pesquisa comparativa, nem todos os pacientes internados nas UTIs
poderão participar. Para ser elegível, o doente terá de se encaixar em dois
critérios já definidos pelo MS, que são: ser maior de 18 anos e estar em
tratamento intensivo há 48 horas. Também para serem elegíveis, familiares,
profissionais e o próprio setor, deverão obedecer a uma outra série de
critérios também estabelecidos pelo Ministério.
A ideia é
confrontar, durante um período de 30 dias, o grau de satisfação dos familiares
dos pacientes internados sob a visita breve (uma hora de permanência) com os
sob a visita ampliada (sem tempo determinado de permanência).
Para isso, o
estudo será dividido em três etapas:
*Primeira -
as UTIs participantes serão escolhidas aleatoriamente para a intervenção
inicial, até o recrutamento de 25 pacientes elegíveis.
*Segunda –
Imediatamente após a inclusão do 25º pacientes, haverá um período de 30 dias de
suspensão e recrutamento de outros candidatos.
*Terceira –
Finalizado o período de suspensão, a UTI deverá aplicar a intervenção de forma
diferente para a qual foi incialmente alocada, até completar o recrutamento de
mais 25 pacientes (totalizando 50 pacientes pesquisados).
Para a
diretora geral do HMWG, Maria de Fátima Pereira Pinheiro, “estamos felizes de
poder contribuir mais uma vez com o Ministério da Saúde em um processo que
levará, com certeza, a melhorias na rede de emergência do país. Será uma grande
oportunidade de avaliarmos nosso serviço e, acima de tudo, uma grande
responsabilidade também”, finaliza. [por
Ascom/Sesap]
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