Uma associação com sotaque
castelhano
Paulo Jorge Dumaresq*
Atire a primeira pedra
quem nunca admirou uma obra de arte de artista plástico potiguar. A julgar pelo
(bom) nível dos trabalhos pictóricos, os artistas da cidade jamais morrerão por
apedrejamento. Reconhecendo o talento dos nossos magos dos pincéis e, ao mesmo
tempo, preocupado com a situação financeira de alguns, é que o artista plástico
Victor Hugo Zamora Broadwait teve a ideia de arregimentá-los numa entidade.
Desta iluminação, nasceu a Associação dos Artistas Plásticos Potiguares (APPA),
em 2007. A sede da entidade é na própria casa de Victor Hugo, localizada na rua
Santo Antônio, 657.
Convicto de que a arte
estabelece valores humanos, Zamora deu tratos à bola para tentar minimizar o
rosário de problemas socioeconômicos que os artistas atravessavam/atravessam.
“Concluí que algo devia ser feito para tirar os artistas daquela situação
precária. A associação nasceu para destacar o artista, valorizar suas obras,
estimular sua capacidade criativa e oferecer melhores condições econômicas para
que ele possa produzir mais e melhor”, ressalta o peruano naturalizado
brasileiro.
Passando as páginas da
edição de novembro do “Nós, do RN...” de forma compulsiva, Zamora lembra que
elaborou um plano de trabalho baseado na valorização do artista dos pontos de
vista econômico, social e artístico. Projeto concluído, convocou os
interessados para uma reunião com o fito de apresentar os artigos e cláusulas
do futuro estatuto.
A partir do encontro, a
associação começou a ser esboçada e fundamentada. Para isso, foi constituída
uma diretoria, tendo Victor Hugo na cadeira de presidente, e elaborado o
estatuto. Ele conta que uns concordaram com o regulamento e outros foram vozes
desarmônicas. Não teve jeito: cedeu em alguns pontos para todos ficarem
satisfeitos. Se é que isso foi possível. [Clique aqui para continuar lendo]
*Matéria publicada no Suplemento cultural "Nós
do RN" Dezembro de 2012, com post na página do Jornal Zona Sul.
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