Discurso de posse Robinson Faria
Neste momento, a minha
vida se confunde com a força de todas as minhas emoções. E lanço ao passado um
olhar na busca do que aprendi na escola da vida, “onde não há férias”. Com a
humildade de perceber que o maior aprendizado ainda está por vir, pedindo matrícula
ao futuro. O presente é o desafio, numa hora em que a coragem e a obstinação
são companheiras indispensáveis.
Nunca houve na história
política do Rio Grande do Norte um candidato a governador tão abastecido de
solidão.
Dos líderes
consolidados, o conselho à desistência. De alguns, aliados de outras lutas, a
observação deselegante de que a melhor decisão seria a fuga.
Ou então, na melhor das
hipóteses, a composição servil, compondo chapa na arrumação de um acordo
conveniente à manutenção dos mesmos mandatários, historicamente estabelecidos
na comodidade e força do poder.
Amparado no afeto da
minha família, na memória do meu pai, na colaboração dos meus fiéis aliados, a
motivação que me sustenta é ser um instrumento da melhoria de vida do povo potiguar.
O generoso sofrido povo, que se revestiu de esperança e me delegou a
maravilhosa missão de conduzir seu destino nos próximos anos.
Ao dizer na campanha que
ser o melhor governador da história do Rio Grande do Norte era minha motivação,
não havia nem há nessa afirmativa qualquer sentido de presunção ou vaidade
pessoal.
É a motivação que me
obriga a colocar-me a serviço do povo. A ele como objeto mais que principal,
pois único, a justificar essa motivação.
Mais do que o líder
escolhido livremente pela vontade soberana dos potiguares, invisto-me da
condição de servo do meu povo.
E é em nome dele, por
ele e para ele que governarei o Rio Grande do Norte. Condição que me leva às
fontes onde colhemos os conceitos de Democracia.
Venho de oito embates
eleitorais, ainda não conheci, graças a Deus, o amargor da derrota.
Mesmo tendo sido
preterido em várias tentativas de me expor à apreciação popular.
Não posso considerar
derrotas as decisões de cúpula ou de interesse que me excluíram das disputas a
que sempre me dispus, e em todas elas sempre movido pelo interesse público.
Porém, essa vitória que
me trouxe à beleza e a magia deste momento não tem comparação. Ela é Ímpar em
todos os ângulos. Única, na grandiosidade dos números e especialíssima nas
circunstâncias que formam os conflitos políticos a sinalizar uma era nova.
Há uma explícita
perplexidade a tentar entender o que houve. Ocorre que o povo de tão facilmente
enganado, guarda seus segredos indecifráveis.
A resposta popular,
neste pleito, que criou este momento, é uma prova desse esconderijo onde o povo
surpreende os que se julgavam proprietários da sua vontade. Descobriram que
possuir o destino não é o mesmo que possuir a vontade, eternamente.
O momento de
reconstrução clama por decisões e atos tão urgentes que descartam ambições
pessoais, mágoas ou paixões.
De tão óbvios os
clamores, escancarados em todos os recantos da sociedade, que dispensam até a
seletiva escolha de prioridades. Vez que cada um dos setores da vida pública
acaba por ser parte da prioridade geral. E a prioridade geral é o bem estar do
povo.
Não pode haver educação
sem saúde, nem saúde sem segurança, nem segurança sem educação.
De tão ligados, nessa
tecedura umbilical, e de tão urgentes no clamar por soluções imediatas,
confundem-se em utilidade e misturam-se nas fronteiras. São anteriores ao
próprio conceito de prioridade. Urdidura do organismo coletivo.
Cada um desses órgãos,
componentes do organismo social, tratado especificamente com sucesso, ajudará
na solução dos problemas que afligem os outros. O tratamento específico observa
o órgão, o cuidado geral visa o organismo.
Na Educação; a
implantação efetiva do Plano Nacional de Educação, já previsto e definido em
Lei. Convocar as Universidades, públicas e privadas, mediante convênios ou
outras formas legais, para compor parcerias permanentes com a gestão estadual.
Elaborar um programa de
erradicação definitiva do analfabetismo. Consolidar a municipalização da
educação infantil, apoiando os Municípios e fiscalizando os resultados.
Implantar no estado o
programa “Brasil Profissionalizado”. Lançar e efetivar o Pronatec estadual.
Convocar pais e familiares dos alunos para participarem das decisões escolares.
Dignificar a atividade professoral, com salários dignos, respeito profissional
e preparação acadêmica.
A situação de
sucateamento das escolas não é muito diferente do quadro semelhante, na saúde.
Falta de equipamentos, prédios abandonados ou caindo, professores desestimulados,
alunos sem aulas.
É uma paisagem de
estarrecer, exatamente onde se edifica a promoção humana. O compromisso que
assumo, nesta hora, é enfrentar com coragem e inteligência o desafio de mudar
esse cenário.
Na saúde; a recuperação
dos hospitais regionais, vinte e cinco unidades que se encontram hoje entregues
ao abandono, completamente sucateados. Recuperá-los e redefinir os seus perfis.
Criação dos “centros de
diagnóstico”, inicialmente em Natal e Mossoró, com vistas a expandi-los, com o
fim de desafogar as outras unidades hospitalares.
A Construção do tão
sonhado Hospital de Traumas, deixando no Walfredo Gurgel apenas as urgências
neurológicas e cardiológicas e o atendimento de cirurgias eletivas.
É urgente retirar dos
corredores a condição degradante de enfermarias da vergonha. Valorizar e apoiar
os servidores da saúde, em todos os seus níveis.
Estimular e reforçar
todas as campanhas preventivas de epidemias, com recursos e convocação das
comunidades, dando o exemplo para colher credibilidade.
Estabelecimento de metas
que evitem as doenças, antes de sua instalação. Numa ação que integrará um
conjunto obreiro, que vai do saneamento, tratamento de águas e campanhas
educativas.
Atender a demanda dos
carentes no caso de medicamentos caros, devidamente comprovada a carência e a
prescrição médica. Não esperar pela judicialização, como ocorre hoje, com
bloqueio de recursos e ocupando a justiça, já bastante ocupada e demandada.
Estimular, com a participação
universitária, as pesquisas e as providências profiláticas.
Na Segurança; a
implantação da Ronda Cidadã, já testada e confirmada em vários lugares do
mundo. Onde não deu certo, exceção, o insucesso foi resultado de causas alheias
ao espírito do programa. Humanização do servidor da segurança.
No caso dos militares,
corrigir o absurdo de dez anos sem promoção. Revisão do Estatuto da Polícia
Militar. Aparelhamento técnico e humano da Polícia Civil. Cobrar das polícias,
após cuidar dos seus direitos legítimos, o retorno do seu trabalho e entusiasmo
na proteção à sociedade.
Essa proteção é um
direito inarredável do cidadão comum. Haverá, por parte do governo, uma
cobrança diária e exigência hierárquica desse trabalho, que é dever do poder
público.
Estabelecidas as
prioridades de emergência, não descuidarei dos outros núcleos da vida em
sociedade. Pois ao lado delas, não menos importantes, existem as atividades que
formam, harmonizam e promovem a convivência social.
Não há sociedade livre
sem cultura, turismo, lazer, esporte, vida empresarial, atividade comercial,
criatividade artística. Tudo tão intrinsicamente irmanado que se configura
impossível estabelecer graus de importância. São atividades vitais, que terão
do meu governo a presença constante e o apoio permanente.
Declarei, na campanha,
que faria um governo eminentemente técnico. Já cumpri a minha primeira palavra
com o povo do Rio Grande do Norte. Porém, isso não significa desmerecer ou
excluir decisões políticas. Pelo contrário, a técnica só será bem sucedida se
alicerçada em decisões políticas consistentes.
A decisão política diz o
que deve ser feito. A ação técnica realiza o que o tino político decidiu. O
povo me delegou o poder-dever da decisão política e a responsabilidade pelo
resultado técnico. É assim que será.
O turismo é fonte de
renda em Natal e no interior. A natureza nos deu de presente o privilégio da
paisagem que encanta e o clima que agasalha. Do mar às serras.
Os dois lados da
atividade turística merecem atenção. O turista quer ser recebido com segurança,
afago, acolhimento digno. O comerciante, o artista, o promotor cultural, são
elos indispensáveis, na parceria com a natureza, para dar ao turista a vontade
de voltar.
A Cultura na terra de
Cascudo, não pode ficar na dependência da mendicância eterna. O poder estatal
não faz cultura, que é obra do povo, pelo talento de sua gente, mas pode
colaborar dando a essa atividade do espírito as condições de florescimento.
E aí se incluem o lazer
e a diversão. Atividades da natureza artística do homem.
O esporte é o suporte da
dignidade física, componente inseparável da saúde psicossocial. Corpo e mente,
a contemplar a dignificação coletiva.
A atividade empresarial,
numa terra pobre, precisa de apoios e incentivos. O governo estará atento às
suas legítimas reivindicações no campo do exercício da vida produtiva e
comercial, para que todos colham os frutos dessa convivência.
Há um velho adágio do
Direito Comercial que professa: “Onde existe harmonia, há comércio. Onde há
comércio, existe harmonia”.
Darei especial atenção
ao estado de penúria em que vive o interior do Estado. Nas suas diversas
regiões, com vocações diferentes e problemas assemelhados.
O Nordeste não pode mais
ser exportador humano para o sudeste. Lá, não há mais abrigo suficiente nem
para os de lá. Até a seca, companheira dos nossos atropelos, acabou de armar
tenda no antigo eldorado.
Havemos, pois, que nos
virar com nossos recursos, nossa criatividade e nossa força humana. Ou como
diria o fabulário popular, “nos costurarmos com nossas próprias linhas”.
Urge convocar
interessados e estudiosos para elaborar e executar um programa eficiente e
duradouro de recuperação na vida no campo.
Sem alternativas de sobrevivência,
os nascidos nas pequenas comunidades migram para a periferia da capital, das
cidades médias e das cidades-polos. Num processo de inchaço que cria um ciclo
vicioso que vai do desemprego à marginalidade e daí à violência.
Não há outra saída que
não seja dar aos nossos irmãos do campo condições de vida digna na sua terra de
nascimento, e que o resto do mundo seja apenas objeto de visita e não de fuga.
Ao reverter essa
realidade perversa, as consequências do benefício serão sentidas principalmente
nas cidades.
Há um sem números de
pequenas e localizadas providências que poderão iniciar a reversão desse
problema. Tudo dependerá da vontade política e do apoio da coletividade. Essa é
uma providência com carência de ontem.
Não há desenvolvimento
nem progresso econômico sem o fortalecimento das cadeias produtivas. Apoiar os
investidores, garantir segurança jurídica aos investimentos realizados no
estado. Promover e ampliar a geração de empregos, criando oportunidades
concretas de trabalho para os potiguares. Permitir que eles possam ter um
futuro digno para suas famílias.
Esse é um compromisso
que perseguirei com muita coragem e determinação. Precisamos, dentro de uma
grande pactuação e uma corrente de fraternidade, tirar o Rio Grande do Norte desse
estado letárgico em que se encontra.
Empresários e
investidores terão no governador, um parceiro permanente na busca por um estado
economicamente mais forte e socialmente mais justo.
Com determinação e
vontade política, vamos trabalhar de mãos dadas com os setores produtivos para
tornar o nosso Rio Grande do Norte, um estado realmente competitivo.
Esse governo que ora se
inicia terá como marca absoluta a eficiência, a transparência, a solidariedade
e o respeito às pessoas.
Um governo humanitário,
meu grande sonho, preocupado com os últimos. Comprometido em atender bem e com
qualidade os que mais necessitam do apoio do Estado.
Ao percorrer o Estado
durante a campanha, me deparei com situações perversas. Como o sofrimento de
mães enfrentando com seus filhos nos braços longas filas por uma lata d`água.
Crianças fora da escola, obrigadas a mendigar para garantir o mínimo de
sobrevivência. Ou como a situação de famílias destroçadas por causa das drogas,
abandonadas em sua própria sorte e sem ter a quem recorrer.
Tudo isso tocou
profundamente o meu coração. E me fez, mais uma vez, jurar a Deus, que eleito
Governador, lutarei todos os dias da administração para devolver a essas
pessoas, a dignidade e a perspectiva de futuro.
Vamos cuidar dos mais
necessitados. Cuidar daqueles que por algum infortúnio, caíram na desgraça das
drogas. O crack hoje domina as cidades e o campo. É preciso combater com
firmeza essa situação degradante.
Buscarei as parcerias
necessárias para dotar o estado de centros de recuperação dos dependentes
químicos e de apoio ás suas famílias. Vamos criar condições para que as
empresas possam participar do processo de reinserção social daquelas pessoas
que caíram nas drogas e conseguiram se livrar desse terrível mal.
Tenho plena consciência
de que não resolveremos tudo de uma hora para outra. Mas, com certeza, vamos
estruturar e consolidar os caminhos para garantir aos nossos irmãos mais
carentes e desassistidos, oportunidades para que possam sonhar com uma vida
saudável e, reconstruir com dignidade as suas famílias.
Faremos grandes obras,
não tenho dúvidas. Mas, a obra mais importante, aquela que me trará satisfação
pessoal, será cuidar bem dos potiguares que clamam pela presença do estado de
forma eficiente e digna.
Santo Agostinho certa
vez afirmou que, “Mesmo que já tenha feito uma longa caminhada, sempre haverá
mais um caminho a percorrer”. Essa mensagem sintetiza o longo trabalho que
teremos pela frente na busca por um estado melhor e mais solidário para com o
seu povo.
Uma palavra ao servidor
público. Não pode haver boa administração sem respeito aos que prestam serviços
nas atividades meio ou fim da administração pública. Vamos convoca-los ao
diálogo, encontrar saídas, buscar soluções. Ao tempo em que cobraremos
resultados, com vistas ao atendimento das necessidades dos companheiros do
nosso trabalho.
Pretendo realizar um
governo no mais rigoroso controle da legalidade. Não confundo legalidade com
burocracia. Os entraves burocráticos podem e devem ser vencidos dentro da
legalidade.
A burocracia não pode
ser desculpa para a ineficiência. Ela é o condão da preguiça.
Exigir de um aluno que
pede matrícula numa escola o seu currículo escolar é formalidade legal, não é
burocracia.
Exigir de um doente, que
chega às pressas para ser socorrido num hospital, os seus documentos antes de
socorrê-lo, é burocracia, não é formalidade legal.
A convivência do meu
governo com a Lei será tão natural quanto a legitimidade da investidura do meu
mandato.
Aqui mando aos outros
poderes, Legislativo e Judiciário, minha saudação de irmandade. Manteremos
relações de independência, harmonia e tratamento respeitoso.
O Legislativo foi até
hoje minha única morada política. Não tenho dificuldade em afirmar que minha
gestão à frente da Assembleia Legislativa revolucionou as relações daquela casa
com a população. Tanto nas obras de edificação do Poder Legislativo quanto na
inovação das relações do Poder com o povo.
Fiz a Assembleia descer
as escadas do Palácio José Augusto em busca do encontro com o povo. Sem que a
Assembleia deixasse de ser a “casa do povo”, fiz com que as ruas das cidades virassem
a moradia da Assembleia.
Este momento é a prova
mais cabal de que o sonho é o preparador da realidade. Tivesse eu desistido do
sonho, do encanto da sua beleza, pela face crua da realidade que me mostravam,
este momento não estaria se consumando.
Sonhei sozinho. Agora, o
sonho é da multidão.
Precisei agregar coragem
ao sonho. Juntei a essas virtudes, a determinação, a humildade, a sinceridade,
a lealdade, a ousadia que promovem a superação.
Só um sonhador incurável
chegaria onde agora me ponho. Ao lado do povo e ao abrigo do sonho.
Mas tudo isso seria
inútil se me faltasse a fé. Sou eminentemente um homem de fé. Primeiro, em
Deus. Depois, no povo do Rio Grande do Norte. Só assim teci as fibras do sonho
e o fiz vestimenta da luta.
Resgatei, na passagem
pelos caminhos da campanha, bandeiras abandonadas. Passei a recolhê-las,
lavá-las e devolvê-las ao tremular dos ventos. Sem distinção dos ranços do
passado, recolhi momentos, cores e virtudes.
Banhei de vermelho a
esperança abandonada; pois a paciência do povo, incansável no esperar, não
distingue cores.
Prometo um governo
austero, transparente, que honre a grandeza da vitória inquestionável.
A nossa decisão é fazer
um governo inovador. Não apenas nas medidas administrativas. Mas nas atitudes
do próprio Governador. Renunciarei a casa do governo. Numa demonstração de que
o governador pode morar na sua própria casa e abrir mão das mordomias.
Vitória tão grandiosa
que ainda não mereceu uma explicação sucinta do seu desfecho. Deixando
perplexos cientistas políticos e analistas da mídia.
Não poderia, num momento
como este, deixar de agradecer a quem sempre esteve comigo e acreditou no meu
sonho. E mais do que isso, incentivou, apoiou e nunca me deixou desistir.
Agradeço em especial a
minha esposa Julianne, que com sua determinação, seu carinho e seu amor, esteve
sempre ao meu lado. Principalmente naqueles momentos de indefinições e
angústias.
Agradeço também, ao meu
filho Fábio Faria. Incansável nessa batalha, abdicou, em muitos momentos da sua
campanha à Deputado Federal para cuidar da campanha do seu pai.
Ás minhas filhas Natália
e Janine que se desdobraram de forma incansável na campanha, apresentando o meu
nome e levando as minhas propostas ao povo em reuniões e encontros políticos.
Aos meus filhos
pequenos, Maria Fernanda, Maria Luiza e Gabriel, que ainda na sua inocência
compreenderam, em muitas ocasiões, a ausência do pai.
Á minha família, o
verdadeiro esteio da minha vida, o meu agradecimento, o meu carinho e o meu
amor.
Agradeço também aos meus
companheiros de jornada. Ao meu vice-governador, Fábio Dantas, corajoso,
articulador, peça fundamental em nossa vitória, ao PC do B, ao PT, uma palavra
que sai do coração. O PT que deu de presente ao Rio Grande do Norte e ao Brasil
a Senadora Fátima Bezerra. Meu amigo, Fernando Mineiro que engrandece o
Legislativo.
Não posso deixar de
agradecer também aos outros partidos que compuseram a nossa aliança: ao PP,
PEN, PRTB, PTdoB e PTC. Mas quero aqui agradecer o meu partido, o PSD, que
criamos com muita dificuldade. Vejo aqui o deputado José Dias, o deputado
Galeno, o deputado Disson e a deputada Cristiane Dantas do PCdoB. Ao meu amigo,
prefeito de Mossoró, Francisco José Júnior. Obrigado a você e o povo de
Mossoró. Se não fosse essa parceria eu não seria o Governador do Rio Grande do
Norte. Juntos, levamos a nossa mensagem a todos os recantos do Estado. Juntos,
construímos essa histórica vitória.
Mas eu quero agradecer o
partido das pessoas anônimas, as responsáveis para que eu me tornasse
Governador do Rio Grande do Norte que levantaram comigo as bandeiras da
coragem, da persistência e da superação.
Mas esse momento é
também uma jornada de festa. Implantemos na alma o realismo da lição cristã. A
serenidade, paciência, compreensão. Tudo no estuário da fé.
O sonho me trouxe aqui.
A fé me levará ao encontro do destino. Ao me ajoelhar, num gesto simbólico de
uma aliança íntima da minha relação com Deus, eu me pus ao amparo dos seus
desígnios e ao nível de igualdade com o povo.
Serei incansável na luta
pela promoção do desenvolvimento econômico, social e na construção de uma
gestão que traga de volta aos norte-rio-grandenses, a honra de serem filhos
desta terra tão amada.
Me inspiro no
ensinamento de São Francisco de Assis quando diz que, “devemos aceitar com
serenidade as coisas que não podemos modificar, ter coragem para modificar as
que podemos e sabedoria para perceber a diferença”. Afinal, tudo aquilo que se
compartilha se multiplica.
Que Deus guarde o
governo do povo, a mim confiado por ele, e que essa confiança confirme a beleza
do sonho edificado.
Com Deus no coração, fé
na alma e muita vontade de acertar, vamos em frente!
Vamos à luta e vamos
trabalhar pelo Rio Grande do Norte. Muito obrigado!
Robinson Faria"
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