Ministério
da Saúde avalia inclusão de novo medicamento para melanoma cutâneo, tipo raro
de câncer de pele
O Ministério da Saúde pretende incluir na rede de
atendimento oncológico do Sistema Único de Saúde (SUS) a chamada quimioterapia
adjuvante, terapia que consiste no uso do Interferona, um medicamento
imunomodulador, aplicado por injeção, que ajuda o organismo a reagir contra o
melanoma cutâneo, tipo raro de câncer de pele. Para assegurar a adoção deste
novo tratamento quimioterápico, o Ministério prevê a aplicação de cerca de R$
30 milhões por ano.
A novidade está em consulta
pública, em um documento que traz, pela primeira vez, diretrizes gerais
de diagnóstico e tratamento do melanoma cutâneo. Podem contribuir
especialistas, profissionais de saúde, universitários, associações e entidades
que tenham interesse no assunto, além da população em geral. Para receber as
propostas complementares, o texto ficará em consulta até os próximos dias
A DOENÇA
O melanoma cutâneo é um tipo de câncer de pele que
tem origem nos melanócitos (células produtoras de melanina, substância que
determina a cor da pele) e tem predominância em adultos brancos. Embora o
câncer de pele seja o mais frequente no Brasil e corresponda a 25% de todos os
tumores malignos registrados no país, o melanoma representa 4% das neoplasias
malignas do órgão, apesar de ser o mais grave devido à sua alta possibilidade
de metástase. [Portal MS >
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