Walter Medeiros
Jornalista
A revogação do Parecer Nº 12/2007 do Conselho
Federal de Medicina – CFM - que proíbe o uso da Auto-hemoterapia no Brasil -
deverá ser proposta por um médico que não autorizou sua identificação enquanto
a providência não for adotada, mas não teme as represálias autoritárias daquela
entidade. Auto-hemoterapia é uma técnica que combate e cura doenças com a
retirada de sangue da veia e aplicação imediata no músculo.
Como se sabe, desde que foi publicado o Parecer do
CFM inúmeros médicos se manifestaram a respeito, mostrando que se tratava de um
documento viciado e incompleto. Incompleto, porque deixou de levar em conta
bases de dados importantes; e viciado, porque depois de sua emissão foi
permitido o uso da AHT em vários casos, como no Tampão Sanguíneo Peridural e
Plasma Rico em Plaquetas, entre outros.
A Auto-hemoterapia vem salvando vidas há mais de cem
anos e tem sido bastante difundida depois da gravação de um DVD com
experiências bem sucedidas pelo Dr. Luiz Moura, do RJ. Pelo que se sabe, na
própria reunião onde foi julgado processo contra o Dr. Luiz Moura com relação à
Auto-hemoterapia, um dos conselheiros levantou-se e confessou fazer uso da
técnica, o que cortou muitos argumentos dos que estavam a condená-la.
BOATOS
Alguns fatos novos na área do CFM e da Agência
Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa vêm reforçar a necessidade de revogar
tanto o Parecer do CFM como a Nota Técnia da Anvisa que, além de autoritária e
injusta, foi baseada em boatos, já que sua edição é muito anterior ao referido
Parecer: a nota da Anvisa é de abril de 2007, enquanto o Parecer só foi
publicado em dezembro daquele ano, ou seja, oito meses depois.
A Anvisa está ficando mal afamada em adotar medidas
estranhas, sem bases científicas aceitáveis, como a proibição do uso de Aloe
Vera, que agora está tendo seu uso autorizado no Sistema Único de Saúde – SUS;
e o bronzeamento artificial, que também foi questionado e continua em questão
no Poder Judiciário.
Nos últimos dias, o Brasil inteiro presenciou uma
divergência muito forte e importante no âmbito do próprio CFM, que decidiu
autorizar os médicos a receberem presentes de laboratórios farmacêuticos. O
Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo não concorda com a medida
e se manifestou publicamente a respeito. Este fato reforça a suspeita de muita
gente que relaciona a proibição do uso da Auto-hemoterapia no CFM e Ministério
da Saúde/Anvisa com a proteção daqueles órgãos à indústria farmacêutica, pois
com o uso daquela técnica os próprios médicos poderiam dispensar o uso de
diversos medicamentos.
Grave também é vermos as contraindicações dos
remédios em suas bulas, muitos deles com mais dúvidas que constatações a
respeito da eficácia do tratamento, ao contrário do que exigem da
auto-hemoterapia. Mas para os usuários da técnica, o que se vê cada vez mais
são pessoas relatando sucesso em seus tratamentos, ao participarem de sites e
fóruns de debate. O uso da AHT vem dando resultado até para muitas pessoas
desenganadas pelos médicos, que se atrevem a determinar quantos dias ou semanas
de vida as pessoas têm, preferindo vê-las morrer a usarem a técnica. Mas as pessoas
que usam estão aí de exames nas mãos para mostrar que foram desenganadas e
continuam vivas e saudáveis graças à auto-hemoterapia.
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