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terça-feira, 3 de abril de 2012

Médico quer revogar parecer que proíbe a auto-hemoterapia

Walter Medeiros
Jornalista

A revogação do Parecer Nº 12/2007 do Conselho Federal de Medicina – CFM - que proíbe o uso da Auto-hemoterapia no Brasil - deverá ser proposta por um médico que não autorizou sua identificação enquanto a providência não for adotada, mas não teme as represálias autoritárias daquela entidade. Auto-hemoterapia é uma técnica que combate e cura doenças com a retirada de sangue da veia e aplicação imediata no músculo.

Como se sabe, desde que foi publicado o Parecer do CFM inúmeros médicos se manifestaram a respeito, mostrando que se tratava de um documento viciado e incompleto. Incompleto, porque deixou de levar em conta bases de dados importantes; e viciado, porque depois de sua emissão foi permitido o uso da AHT em vários casos, como no Tampão Sanguíneo Peridural e Plasma Rico em Plaquetas, entre outros.

A Auto-hemoterapia vem salvando vidas há mais de cem anos e tem sido bastante difundida depois da gravação de um DVD com experiências bem sucedidas pelo Dr. Luiz Moura, do RJ. Pelo que se sabe, na própria reunião onde foi julgado processo contra o Dr. Luiz Moura com relação à Auto-hemoterapia, um dos conselheiros levantou-se e confessou fazer uso da técnica, o que cortou muitos argumentos dos que estavam a condená-la.

BOATOS


Alguns fatos novos na área do CFM e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa vêm reforçar a necessidade de revogar tanto o Parecer do CFM como a Nota Técnia da Anvisa que, além de autoritária e injusta, foi baseada em boatos, já que sua edição é muito anterior ao referido Parecer: a nota da Anvisa é de abril de 2007, enquanto o Parecer só foi publicado em dezembro daquele ano, ou seja, oito meses depois.

A Anvisa está ficando mal afamada em adotar medidas estranhas, sem bases científicas aceitáveis, como a proibição do uso de Aloe Vera, que agora está tendo seu uso autorizado no Sistema Único de Saúde – SUS; e o bronzeamento artificial, que também foi questionado e continua em questão no Poder Judiciário.

Nos últimos dias, o Brasil inteiro presenciou uma divergência muito forte e importante no âmbito do próprio CFM, que decidiu autorizar os médicos a receberem presentes de laboratórios farmacêuticos. O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo não concorda com a medida e se manifestou publicamente a respeito. Este fato reforça a suspeita de muita gente que relaciona a proibição do uso da Auto-hemoterapia no CFM e Ministério da Saúde/Anvisa com a proteção daqueles órgãos à indústria farmacêutica, pois com o uso daquela técnica os próprios médicos poderiam dispensar o uso de diversos medicamentos.

Grave também é vermos as contraindicações dos remédios em suas bulas, muitos deles com mais dúvidas que constatações a respeito da eficácia do tratamento, ao contrário do que exigem da auto-hemoterapia. Mas para os usuários da técnica, o que se vê cada vez mais são pessoas relatando sucesso em seus tratamentos, ao participarem de sites e fóruns de debate. O uso da AHT vem dando resultado até para muitas pessoas desenganadas pelos médicos, que se atrevem a determinar quantos dias ou semanas de vida as pessoas têm, preferindo vê-las morrer a usarem a técnica. Mas as pessoas que usam estão aí de exames nas mãos para mostrar que foram desenganadas e continuam vivas e saudáveis graças à auto-hemoterapia.

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