Por Paulo Tarcísio Neto
Medicina
UFRN / paulo_tarcisio@hotmail.com
A asma é uma doença inflamatória crônica do trato
respiratório que acomete entre 7 e 10% da população mundial. A idade mais comum
de surgimento de tal enfermidade é durante a infância – o que corresponde a 75%
dos casos – mas algumas pessoas desenvolvem a patologia na terceira idade, mais
comumente entre 50 e 70 anos. Boa parcela das crianças que desenvolvem asma se
curam espontaneamente ao chegar a idade adulta.
Existe um forte componente genético por trás da
asma: se um dos pais apresenta a doença, a chance de a criança desenvolvê-la é
de cerca de 25%; se os dois pais a apresentam, as chances aumentam para 50%.
Além do fator genético, no entanto, é necessário
haver um desencadeante ambiental para as crises de asma. O fato é que, uma vez
que as vias aéreas estão “irritadas”, componentes normais do ar e dos
ambientes, que não fariam mal a outras pessoas, sensibilizam as vias aéreas do
asmático, desencadeando as crises. É como quando não dormimos à noite e, no dia
seguinte, qualquer “coisinha” fora do lugar é o suficiente para nos tirar do
sério. Ácaros, poeira, stress emocional, mudanças de clima etc. tudo isso pode
desencadear uma crise de asma.
As crises de asma são compostas, normalmente, por
tosse, falta de ar (dispneia) e “piado no peito” (sibilância). Diante de tais
sintomas, até que se prove o contrário o indivíduo tem uma crise de asma
brônquica – porém é indispensável a avaliação médica para a exclusão de outras
enfermidades.
Existe medicações para retirar a criança da crise –
nesse caso, a alopatia, ou medicina ocidental – é praticamente imbatível, e as
medicações para manter as pessoas fora da crise – aqui, vale a pena
experimentar especialmente a homeopatia, sem igual em problemas alérgicos. A
asma tem tratamento e pode ter cura.
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