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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Entrevista com o secretário-geral da seccional do RN da OAB

Paulo Coutinho: "não houve autoritarismo".

Foto: Luiz Cortez - clique e acesse link 
Quando iniciou as negociações com o Estado, a idéia dividir o espaço do terreno de Candelária com a Procuradoria Geral do Estado, uma instituição congênere, que também necessita ter sede própria e ficar próxima dos órgãos do Poder Judiciário Federal e Estadual. "Mas a idéia foi do Estado e não da OAB. O Estado nos apresentou o terreno e aceitamos. A OAB é partícipe da sociedade, das lutas sociais, além de parceira da comunidade local", afirmou Paulo Coutinho (foto), secretário geral da seccional da OAB (o presidente Paulo Eduardo Pinheiro Teixeira não se pronunciou, mas estava na sede da rua Junqueira Ayres).

Coutinho disse que, após assinatura da doação do terreno pela então governador Vilma de Faria, em 2010, esteve em Candelária conversando, informalmente, com moradores da área, que reclamavam da insegurança reinante.

"Recentemente, conversei com Victor Vale, presidente do CONACAN, quando falei sobre o papel da OAB, uma instituição de respeito na sociedade. Temos parcerias com algumas entidades e podemos fazer parcerias com a comunidade de Candelária, como inclusão digital, escolinhas de esportes, assistência jurídica. Temos e podemos estender essas parcerias. Estranhei essa reação da comunidade contra a construção, pois a doação foi um processo como todos outros processos: moroso, exigente, burocrático.Tivemos que passar por todas as fases da burocracia.Não houve nada forçoso.

O processo tem mais de 500 páginas. Não há nenhum interesse em atritar, criar conflitos com a comunidade", assegurou o secretário geral da OAB/RN. De forma enfática, Paulo Coutinho desmentiu os rumores de que a doação foi política-eleitoral, por ter ocorrido em 2010. Os entendimentos vinham de gestões anteriores da OAB e retomados em 2009, segundo o secretário geral.

Os recursos para a construção da sede da OAB/RN virão da Conselho Federal, sediado em Brasília, e da seccional estadual. A previsão é de 2 anos de obras. Para os advogados, "o futuro pede passagem". [Entrevista concedida ao jornalista LuizGonzaga Cortez com post no blog Candelária e a Sua Realidade]

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