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quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Artigo Casa Durval Paiva: Boas práticas de manipulação de alimentos no cuidado do paciente com câncer

Por Priscylla Kelly Abrantes
Nutricionista - Casa Durval Paiva
CRN 14096

“Doenças transmitidas por alimentos, mais comumente conhecidas como DTA, são causadas pela ingestão de alimentos e/ou água contaminados. Existem mais de 250 tipos de DTA e a maioria são infecções causadas por bactérias e suas toxinas, vírus e parasitas. Outras doenças são envenenamentos causados por toxinas naturais (ex. cogumelos venenosos, toxinas de algas e peixes) ou por produtos químicos prejudiciais que contaminaram o alimento (ex. chumbo, agrotóxicos).”(Portal da Saúde, SVS)
           
Ao iniciar o tratamento, uma das primeiras orientações que os pacientes recebem, é de que não devem, em hipótese alguma, realizar refeições fora de casa, ou consumir qualquer alimento que porventura não se saiba a forma como foi manipulado.

Pacientes oncológicos pediátricos possuem diversas restrições alimentares e cuidados reforçados no que se refere às boas práticas de higiene e manipulação de alimentos. Como consequência da própria doença, e mesmo do tratamento, as defesas do seu organismo se encontram constantemente debilitadas, o que os tornam alvos mais frágeis na contração de doenças oportunistas, e neste caso, das doenças transmitidas por alimentos.

Sintomas como anorexia, náusea, vômito e/ou diarréia, podem ser facilmente confundidos com sintomas do tratamento do câncer, e tornar o diagnóstico tardio de uma possível doença causada pela ingestão de um alimento contaminado, agravando seu estado de saúde, e até mesmo podendo ser fatal.

Dados do Ministério da Saúde apresentam que, no período de 2007 a maio de 2017, os principais locais de ocorrência de surtos de Doenças transmitidas por alimentos (DTA’s) são as próprias residências, seguidos dos restaurantes e padarias. É por isso que é de suma importância o cuidado na hora da manipulação e preparo dos alimentos dos pacientes, desde a seleção do alimento, até o momento em que é servido no prato da criança.

Preferir alimentos orgânicos (livres de agrotóxicos), frescos e em bom estado; higienizar bem as mãos antes de manipular os alimentos; seguir o processo de higienização adequada dos vegetais, mesmo àqueles que irão ao fogo, mas, principalmente, o que serão consumidos crus - lavando em água corrente para retirar as sujidades, depois deixando de molho em solução clorada por 15 minutos e, por último, enxaguando novamente; levar à cocção (aplicação de calor) por tempo adequado, não ofertando alimentos reaquecidos ou mal passados; servir o paciente na hora de consumir o alimento em utensílios devidamente higienizados, dentre outros. Todos esses cuidados devem ser realizados rotineiramente, como maior zelo possível, visando à segurança alimentar e nutricional do paciente.

Em instituições que recebem pacientes pediátricos em tratamento contra o câncer é de suma importância o trabalho constante de ensino e orientação aos cuidadores das crianças sobre boas práticas de manipulação de alimentos, evitando agravo da saúde e trazendo melhor qualidade de vida e resposta ao tratamento.
Assessoria de Comunicação Casa Durval Paiva
Foto relacionada à divulgação
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