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sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Adaptação na vida escolar: como atravessar esta fase sem traumas

Segundo especialista, a parceria entre os professores e os pais é fundamental para uma adaptação de sucesso

O início da vida escolar dos filhos, ou até a mudança de colégio, enchem de dúvidas os pais e mães sobre a fase de adaptação das crianças, especialmente se forem muito pequenos e estão iniciando esta rotina agora. Este momento pode ser carregado de tensão e ansiedade para as famílias. Mas não precisa ser assim. Segundo Elaine Eufrásio, professora de Psicologia da Estácio Ponta Negra, a parceria entre os professores e os pais será fundamental para uma adaptação de sucesso.

É provável que a criança fique insegura nos primeiros dias de aula, seja se está entrando na escola agora ou se vai mudar para uma nova. Por isso, cabe à família transmitir confiança e tranquilidade para ajudá-la a passar por esse período sem drama. “Os pais precisam, primeiramente, confiar na instituição que estão levando seu filho. Esta confiança vai ser transmitida naturalmente às crianças, que consequentemente se sentirão mais seguras neste novo ambiente”, explica a professora.

Segundo Elaine, para adquirir esta confiança, é fundamental que a família conheça a estrutura física e a metodológica da escola, e estabeleça uma relação próxima com os professores. Mas com a certeza de que tudo é questão de tempo. “É natural a criança estranhar a mudança da rotina nos primeiros dias e até chorar. Cada um tem seu tempo específico para a adaptação”, coloca Elaine.

E como saber se esta fase está dando certo? Segundo Elaine Eufrásio, normalmente a criança dá sinais através do seu comportamento: cria situações para não ir à escola, se queixa de dores no corpo sem razão específica.  “É normal também que em uma mudança de escola, haja queda no ritmo de aprendizagem e nas notas da avaliação escolar, no entanto, se isso persistir por muito tempo, é preciso tomar providências”, avalia a professora.

Se esses sinais surgirem, a orientação é que os pais procurem a equipe pedagógica da instituição ou até um profissional especializado, como psicólogo ou psicopedagogo. “Este vínculo com a escola precisa ser bem construído, pois vai determinar a interação e aprendizagem do aluno nos anos seguintes”, afirma a professora. [por assessoria de imprensa]
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