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domingo, 4 de setembro de 2016

Baú de símbolos no Ensino Religioso

Foto reproduzida jzs/divulgação
Os professores de Ensino Religioso dentro da Formação Continuada da disciplina, participaram do curso “Um baú de símbolos na sala de aula” no auditório da livraria Paulinas, na Cidade Alta, em Natal. O curso foi ministrado pela escritora, pedagoga e teóloga Eunice Simões Lins Gomes, que é professora adjunta do Departamento de Ciências das Religiões (DCR) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

A primeira parte do curso foi teórica e apresentou o livro “Um baú de símbolos na sala de aula”, fundamentado nos estudos sobre a atividade da imaginação simbólica proposta por Gilbert Durand, contida na obra de Eunice Simões, que traz um método didático-pedagógico que tem o intuito de explorar e motivar a imaginação dos educandos, a partir da utilização de um baú contendo objetos que suscitem sentidos simbólicos. A professora destacou o que significa o símbolo, rito e mitos, dentro do cotidiano e da cultura do povo.

Houve ainda um momento de compartilhamento entre os participantes dos símbolos religiosos presentes nas crenças mundiais. Além da importância dos jogos educativos através de brinquedos criados pelo mestre paraibano Chico Ribeira, que apresentou uma diversidade de criações em madeira que resgatam antigos objetos populares de diversão infantil. Eunice Simões disse que esses tipos de brinquedos também ampliam o universo do imaginário, pouco explorado na sala de aula, que deve ser adequado como uma prioridade no ensino pelos professores.

Na segunda parte do curso, ocorreram dinâmicas direcionadas para o Ensino Religioso a partir do uso de símbolos que estavam guardados num baú didático e que serve como um tesouro imaginário e escondido. Cada professor retirou um objeto, escreveu sobre o material e desenhou o símbolo, relatando num papel seu significado. 

“A proposta é trabalhar com a diversidade dos símbolos religiosos, como por exemplo, o manto judeu, buscar trabalhar a simbologia da vestimenta, suas cores e formas. Ou ainda a partir de um tapete islâmico, que o muçulmano utiliza para rezar virado para Meca e explorar toda a simbologia do tecido. Também as comidas típicas das religiões é outra possibilidade didática. Enfim é uma proposta que traga o mistério e a imaginação a partir do baú para ser uma técnica de ensino que vai servir na didática criativa e prática do professor em sala de aula”, explicou Eunice Simões.[Jornal Zona Sul] 
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