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segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Brasil é referência mundial em amamentação

No país, 41% das mães amamentam exclusivamente até os seis meses. Dobro da taxa registrada nos EUA, Reino Unido e China. Avanço colaborou para a redução de mortalidade infantil

A mortalidade de crianças menores de cinco anos no Brasil caiu 80%, passando de 66 para 12,9 para cada mil nascidos vivos entre 1990 e 2014. Um dos responsáveis por essa queda é o aleitamento materno. No Brasil, 41% das mães já mantêm a amamentação exclusiva até os primeiros seis meses de vida do bebê, dobro das taxas registradas nos Estados Unidos, Reino Unido e China. Além de promover saúde, o leite materno faz bem ao planeta, já que não precisa de outro recurso para ser ofertado às crianças. Essa é a mensagem da Semana Mundial da Amamentação deste ano, que traz importante reflexão dos diversos benefícios deste alimento natural, econômico e sustentável.

Durante evento realizado sábado (06/08), na Casa Brasil, no Rio de Janeiro, em alusão à Semana Mundial de Aleitamento Materno, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, ressaltou que incentivar o aleitamento materno é prioridade da atual gestão. "É uma alimentação saudável para o bebê, transmite anticorpos para as mães e é uma solução natural. Essa é uma politica que o governo tem dedicado prioridade porque ajuda na prevenção de doenças nas crianças e melhora a saúde das mães", afirmou.

A presidente do Comitê de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria, Elza Gilgliani, destacou a importância do papel das mães em garantir a saúde dos bebês. "Eu tenho profundo respeito e admiração às mulheres que amamentam. Elas dão enorme contribuição para gerações mais saudáveis vivendo em um ambiente mais preservado", avaliou.

As expressivas taxas de aleitamento materno no Brasil se devem ao fato da Política Nacional de Aleitamento Materno possuir diversas ações que apoiam, promovem e protegem a amamentação. Na atenção primária, o Ministério da Saúde capacitou 22.371 profissionais das Unidades Básicas de Saúde (UBS) para promover a prática do aleitamento. Na atenção secundária e terciária, existe a Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC com 326 certificados em todo o país), além dos 220 Bancos de Leite Humano que compõe a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (BLH) e o Método Canguru, voltados aos recém-nascidos de baixo peso. 

O Ministério ainda possui ações que são transversais e intersetoriais como a estratégia “Mulher Trabalhadora que Amamenta”, que incentiva as empresas a implementarem salas de apoio amamentação e a “Norma Brasileira para Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras (NBCAL)”. [Portal Saúde > Saiba mais]

Clique aqui, ou na imagem, para conferir vídeos sobre a  Campanha Nacional de Amamentação no MS.
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