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sábado, 2 de julho de 2016

O sonho não envelhece

Por Valério Mesquita*
Mesquita.valerio@gmail.com

Os fatos da mídia noticiosa brasileira mais divulgados na atualidade são: corrupção política, homicídio, tráfico de drogas, estupros, assaltos e delações premiadas. O Brasil vive o seu maior momento de azar. Até a falência do seu futebol é pública e notória. A sociedade está pedindo uma marreta para acabar com tudo isso. Lembrei-me da velha canção do inicio do rock: “Dá-me um martelo”. A Polícia Federal e o Ministério Público estão cumprindo com êxito as suas incumbências. Se as demais instituições públicas e privadas envolvidas não se regenerarem, só Deus o fará como disse Paulo em II Crônicas, 7, 14: “E se o meu povo, que chama pelo meu nome, se humilhar e orar e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus e perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra”.

Quais lideranças políticas aqui no Brasil devem ser vistas como justas, honestas e confiáveis? Que partidos políticos merecem o voto do povo? O Brasil tornou-se um país de metástases. Todos são farinha do mesmo saco. Falta dinheiro para pagar o funcionalismo. A máquina estatal é pesada e fantasmagórica. Existem gestores públicos nascidos e concebidos na mentira. Falseiam os dados, malversam os números e mascaram os resultados. Os poderes constituídos mais parecem uma família amplificada, sob a égide da operação: não me toques!”. A botija não pode ser quebrada! Dentro desse prisma sofrem os bons, os puros e os corretos. Lá em Provérbios 16.4 está escrito que “O Senhor faz todas as coisas para atender aos seus próprios desígnios e até ao ímpio para o dia do mal”. O vaidoso e o mentiroso um dia sairão do fausto e serão julgados pela iniquidade, pela vaidade e a incúria administrativa. Como tem panacas e sabichões gerindo a coisa pública neste país!!

Sobre a crise moral e generalizada que abate o país muitos articulistas analisam, criticam e enxergam de muitas maneiras. Ninguém, todavia, pode deixar de reconhecer que a legislação brasileira é falha e caduca com relação a menoridade penal e ao precário sistema penitenciário. Jamais o enxugamento das despesas com as duas casas do congresso, as assembleias legislativas e as câmaras municipais irá acontecer honestamente. A democracia pode ser mais eficiente com um custo menos dispendioso. O sistema político que aparentemente caiu (PT), à pretexto de fortalecer movimentos sindicais, trabalhistas, direitos humanos, MST, para, também, se autopromover politicamente - institucionalizou a desordem nas ruas, nas rodovias e no campo. A paralisação da economia, da mobilidade urbana e a depredação de prédios e serviços públicos são práticas intoleráveis. A essa perturbação da “ordem e do progresso” equivocadamente denominaram de “direitos humanos”. Nada a ver!

Daí acreditar que o sonho não envelhece. E nem envilece. Se não punir adequadamente o delinquente e o propinaduto que apodrece o instituto da licitação, o gestor público vai comprar de novo o caráter dos fracos em véspera de eleição. Sem dúvidas, continuaremos a sofrer o suplicio pior do que o zika, a microcefalia e a chikungunya.

Concluída a operação “lava jato” se o Brasil não mudar, extirpando os “hábitos e costumes políticos”, as leis viciadas dos nossos códigos, pouco valerão a investigação hercúlea e inédita da força tarefa (PF e MP) e o apoio da mídia nacional (TV, rádio e jornal), como verdadeira revolução branca, legal, democrática e moralizadora. Nas eleições deste ano e de 2018, caberá ao povo fazer a sua parte: escolher bem e livremente. Se assim não for, o eleitor vai junto com o candidato para o boletim de ocorrência.


*Escritor
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