O jornalista Pepe dos
Santos que morreu nesta segunda-feira (10), aos 72 anos, no Hospital Antônio
Prudente, a Policlínica, em Natal, foi sepultado no final da tarde desta
terça-feira (11), no Cemitério Público do Alecrim. O ex-repórter policial era
portador do mal de Alzheimer e estava internado desde 2012. O velório começou
por volta das 11h30, no Centro de Velório São José.
Vanilson Julião
Eletiel Bezerra da
Câmara, o Pepe dos Santos, era repórter policial e trabalhou nos principais
jornais de Natal, como a Tribuna do Norte, Diário de Natal e O Grande Natal.
"A história do nome é o seguinte. Ele era franzino e jogava futebol em um
time de base, conhecido como Real Madrid, na mesma área do Marinho Chagas, nas
Rocas. O apelido veio do ponta esquerda Pepe, do Santos FC", lembra
Vanilson Julião, jornalista.
Pepe é lembrado por
muitos como um dos maiores jornalistas policiais do Rio Grande do Norte.
Natural de Currais Novos, ele começou na profissão na capital potiguar, como
mensageiro das rádios. "Ele frequentava muito a Rádio Globo, e sempre
tinha essas notas de futebol de bairro. Com isso, ele foi ganhando espaço, até
pular para as notas policiais", recorda Vanilson. Os dois trabalharam
juntos em diversos jornais de Natal.
Emanoel Barreto
Outro que trabalhou com
Pepe e possui diversas lembranças foi o jornalista e professor Emanoel Barreto.
"Eu comecei no jornalismo trabalhando ao lado de Pepe dos Santos, em 1974.
É uma perda irreparável para o nosso jornalismo. Um homem de luta, jornalista
policial de referência, moldado pelos princípios daquela época, que se fazia a
apuração da notícia nos relatos. Era um repórter por excelência, não era um
homem de texto. Trazia para o redator, no caso eu, naquela época, para
transformar a notícia. Lamento profundamente, estou muito triste",
declarou.
Maurílio Pinto de Medeiros
Delegado da Polícia
Civil do Rio Grande do Norte durante muitos anos, o "xerife" Maurílio
Pinto de Medeiros conviveu com Pepe em diversas coberturas policiais.
"Pepe era muito amigo. O irmão dele, Miguel, me ligou logo cedo para
avisar do falecimento. Uma perda enorme. Ele era muito atuante, fazia tudo a
pé. Foi um dos repórteres mais bem informados de todos os tempos. Pepe chegava
a participar da investigação, se antecipava até mesmo à Polícia. Era muito atuante",
frisa.
Paulo Tarcísio
Amigo de Pepe, o
jornalista Paulo Tarcísio Cavalcanti também lamentou a falecimento. "Pepe
foi o repórter policial mais dedicado que eu conheci. Ele fazia do trabalho
dele um compromisso com a informação. Ele cobriu os principais acontecimentos
policiais dos anos 70 até os anos 90, ele tava por dentro de tudo. Pepe tava
doente há muito tempo, mais de 2 anos hospitalizado, levando quase uma vida
vegetativa. Quando ele se internou em 2012, ele já estava com Alzheimer",
contou. [Fonte: Tribuna do Norte]
Bom reproduzir o que falaram sobre Pepe. No Cerro Cora News tem maiores detalhes sobre Ele. Que tal reproduzir?
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