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sábado, 5 de abril de 2014

Conferencista diz que está cada vez mais difícil ser jornalista em um mundo saturado de informação

A batalha é humanizar ou tecnologizar a informação

Quem participou da abertura do 36º Congresso Nacional de Jornalistas em Maceió, no dia 2 de abril, teve o privilégio de presenciar a conferência de um dos grandes especialistas mundiais em política e comunicação. O sociólogo Dominique Wolton fez profundas reflexões ao abordar o tema “Jornalismo para humanizar a comunicação”.

O pesquisador afirmou que a comunicação é uma atividade política e não técnica, porque o ser humano é mais importante que as técnicas. Por este motivo, ele defende uma "humanização da comunicação", já que não há democracia sem liberdade de imprensa e não há liberdade de informação sem liberdade radical do Estatuto do Jornalista. “A técnica tem que se adequar ao ser humano, se quisermos garantir a humanização da comunicação. Ela é um instrumento e sozinha não basta para a democratização”, reiterou.

Segundo Wolton, os políticos querem seduzir os jornalistas para si. Mas os jornalistas devem saber qual a boa distância para se manter dos políticos. Ele admitiu que está cada vez mais difícil ser jornalista em um mundo saturado de informação. “Todos os progressos técnicos são formidáveis para a democracia. Mas em vez de os jornalistas defenderem que o jornalismo é indispensável, muitos admitem que a internet seja tudo”, criticou. [Site da FENAJ > Leia mais]

- O 36º Congresso Nacional de Jornalistas encerra-se neste sábado (5), em Maceió. Confira página do evento.

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