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terça-feira, 31 de julho de 2012

Renomados doutores da sociologia urbana internacional farão palestras no RN

Seminário Protagonismo Local e Cidades será dia 9 de agosto na UFRN


Foto cartaz/divulgação - clique para ampliar
O Departamento de Políticas Públicas do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes promove no próximo dia 9 de agosto, o seminário Protagonismo Local e Cidades, reunindo na UFRN renomados acadêmicos do Brasil e do exterior (França e Itália). O evento vai compartilhar os saberes de ilustres doutores como Edmond Preteceille, da CNRS-Paris, que vem falar sobre "Os jovens em Paris: segregação, desigualdades urbanas e escolares";  Enzo Mingione, da Universidade de Milan-Bicocca, que abordará o tema, "O que é welfare state local?"; Lícia do Prado Valladares, da Universidade de Lille, com o assunto, "Da favela às favelas" e, como debatedora, Linda Gondim, da Universidade Federal do Ceará.

Os três grandes nomes da sociologia urbana internacional vão apresentar resultados de suas últimas pesquisas e debater também com os presentes, que contabilizarão seis horas de atividades complementares, caso sejam alunos de graduação.


As inscrições - gratuitas - são feitas no local do evento, Auditório da BCZM, a partir das 8h. O evento começa às 8h30 permanecendo até as 14h e tem coordenação do professor Márcio Moraes Valença.

Assessoria imprensa do CCHLA-UFRN

Sobrinha de Revil Alves morre em acidente de carro em Goiás

Filha do caicoense Rui Alves, Rione Medeiros, de 30 anos, morreu em um acidente de carro próximo à cidade goiana de Posse, nessa segunda-feira (30), ao perder o controle do carro, um VW Fox, em uma curva da rodovia e capotou o veículo que dirigia sozinha. A policia rodoviária informou o acidente à família por volta das 13h de ontem. O corpo dela foi sepultado no final da tarde desta terça-feira, em Brasília.  

Rione, sobrinha de Revil Alves, era brasiliense e trabalhava no Banco do Brasil, agência do Ministério do Exército. Rui é o irmão mais velho de Revil, filho de Manoel de Josino, e tem mais quatro filhos. À família, os votos de pesar nesse momento de grande dor e que Deus a tenha na glória eterna.

Quarteto Banda Anos 60 toca no Bar do Zé Reeira neste sábado


Foto: Divulgação
O projeto "Beco Cultural" e o "Bar do Zé Reeira" estão promovendo uma "Festa de Arromba", com o Quarteto “Banda Anos 60”, neste sábado, 04 de agosto. O bar fica na Rua Professor Zuza, Centro de Natal, lateral da antiga Escola Industrial e antiga TV Universitária, entre a Rua Princesa Isabel e a Avenida Rio Branco. Será uma grande viagem no Túnel do Tempo da Jovem Guarda.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Farmácia não é supermercado e remédio não é confeito

Paulo Tarcísio Neto

Medicina/UFRN > paulo_tarcisio@hotmail.com



“Tudo é veneno; tudo é remédio.” Frase antiga que se atribui a Shakespeare e que resume um dos paradigmas básicos da medicina e farmacologia: a diferença entre o remédio e o veneno está na dose. Isso tem como implicação o fato de que qualquer medicação, tomada de maneira equivocada tende a provocar muito mais males do que bens àquele que a utilizou.



Duas semanas atrás, falamos um pouco sobre os antibióticos: medicação que, tomada em dose menor do que aquela que deve ser utilizada, pode levar o indivíduo a produzir, com o tempo, uma população de “super-bactérias” resistentes contra as quais não teríamos um arsenal terapêutico eficaz. Outro equívoco similar cometido pelas pessoas é acreditar que “quanto mais comprimidos eu tomar, melhor”, isto é: o certo é eu tomar um comprimido pra dor de cabeça, mas se eu tomar dois ou três, a dor passará duas ou três vezes mais rápido.



Essa “regra de três”, entretanto, não existe no corpo humano. Toda medicação, como dizia Shakespeare, é um veneno em pequenas doses. Se tomo um hiper-dose dessa medicação, é veneno que eu estou tomando. Por exemplo, é nocivo ao corpo tomar em altas doses de medicações pra dor, mesmo essas mais simples, que geralmente temos em casa ou até mesmo levamos conosco. Algumas podem provocar severas tonturas, outras até mesmo problemas nos vasos ou no fígado. Se necessitamos tomar remédios para azia numa freqüência muito elevada também é um sinal de que precisamos procurar um médico.



Os efeitos colaterais das medicações são exatamente as provas de que na verdade elas são venenosas e devem ser tomadas com cautela, sempre sob orientação médica. Nosso médico é o responsável por nos ensinar a ler os sinais que nosso corpo nos dá. Precisamos aprender a enxergar as medicações não como algo mágico que fará os problemas do meu corpo sumirem de uma hora pra outra, mas sim como um mal necessário que, se usado de maneira errada, multiplicará nossas doenças em 100 vezes. Farmácia não é supermercado e remédio não é confeito. Quando o assunto é medicação, quanto menos precisarmos delas, melhor. Sempre consulte seu médico se você tem algum sintoma que persiste há algum tempo. A hipocondria é uma doença psiquiátrica e pede tratamento.

domingo, 29 de julho de 2012

Potengi de todos os cliques; inscrições se encerram nesta 3ª feira (31)

Concurso fotográfico provoca um novo olhar sob o Rio Potengi

Foto cartaz/divulgação – clique para se inscrever
É certo que as águas salgadas do Potengi correm nas veias dos potiguares. Diz o poeta que lugar mais lindo não há no mundo e ainda defende que o pôr-do-sol no Rio Potengi inspirou o escritor francês Saint Exupéry em uma das passagens do livro “O Pequeno Príncipe”, quando o protagonista assiste ao crepúsculo várias vezes em seu mundo.

Para celebrar os 10 anos da entidade, a Associação Potiguar de Fotografia (Aphoto) em parceria com o Iate Clube do Natal estão realizando o concurso fotográfico “Pôr-do-sol no Potengi”, aberto para qualquer fotógrafo amador ou profissional que more no Brasil. Cada fotógrafo pode se inscrever com até três fotos impressas em tamanho 20 x 30.

As imagens para o concurso podem ser capturadas de qualquer ângulo do Rio Potengi. Os fotógrafos têm até o dia 31 de agosto para fazer a inscrição. O resultado e a solenidade de entrega dos prêmios serão realizados no dia 14 de setembro, no Iate Clube, durante o pôr-do-sol e ao som de “Praieira” do poeta Othoniel Menezes, música que homenageia o Rio Potengi.

O primeiro lugar vai receber R$ 500,00; o segundo ganha uma câmera fotográfica Samsung 5x modelo ES68 com cartão de memória; o terceiro vai ganhar uma multifuncional HP Deskjet modelo 2050; e o quarto colocado vai desfrutar de um jantar romântico para duas pessoas no restaurante do Iate Clube. Outras 17 fotos serão escolhidas para ganhar Menção Honrosa e as fotos ficarão em exposição no Iate Clube durante um mês.

Pôr-do-sol no Potengi - Concurso Fotográfico
Inscrições | até 31 de agosto de 2012
Edital e ficha de inscrição no link (clique)

Gerentona?

Por Elio Gaspari, O Globo

Não deu outra: o governo produziu um surto grevista no serviço público federal. Estão paradas, há dois meses, 56 universidades federais, e há funcionários em greve em pelo menos 15 repartições de 26 estados.

Chegou-se a essa situação porque a doutora Dilma e seus comissários acharam que podiam enfrentar as reivindicações com onipotência e embromatina.

O surto começou em junho com a greve dos professores de universidades federais. Era uma paralisação parcial, e o governo disse que o problema deveria ser negociado no Ministério do Planejamento, onde a comissária Miriam Belchior informava que não trataria com grevistas.

Era o Modelo Scania. Em 1978 ele produziu um surto grevista no ABC de São Paulo e dele emergiu um sujeito chamado Lula.

Ao escolher esse caminho, a doutora Dilma cometeu uma imprudência semelhante à do industrial que, diante de uma greve, manda o assunto para uma discussão entre o sindicato e a diretoria financeira da empresa. De lá, só sai uma resposta: não há dinheiro.

A onipotência ruiu numa sexta 13, quando a comissária Belchior apresentou uma proposta aos grevistas. Em quase todos os casos, além de aumentos salariais, os servidores querem planos de carreira prometidos e jamais apresentados.

O comissariado do Planalto quer a coisa (acabar com a greve) e seu contrário (preservar a incolumidade política dos ministros cujas áreas são afetadas pelo movimento).

Aí entra a embromatina. O ministro da Educação sumiu. O da Saúde emudeceu, com servidores da Anvisa parados e com a Funasa parcialmente paralisada. O do Trabalho não se sabe onde está. O comissário dos movimentos sociais, Gilberto Carvalho, passou por perto, afastou-se e reapareceu, falando em “equacionar as contas”, sem que se saiba o que isso quer dizer.
Com as greves espalhadas pelas agências reguladoras, pelo Incra, pelo IBGE e em pelo menos seis ministérios, somando algo entre 150 mil servidores, segundo o governo, e 500 mil, segundo os grevistas, o Planalto soltou o espantalho da crise econômica refletida no pibinho.

É um truque velho. Generaliza o problema com o propósito de não discutir a pauta específica.
A crise europeia nada teve a ver com o engavetamento dos planos de carreira dos professores universitários brasileiros. Se um servidor do Judiciário está sem aumento há três anos ou espera pelo plano de carreira há outros tantos, essa argumentação chega a ser desrespeitosa. Ele pode até discordar da extensão das reivindicações do sindicato, mas não quer ser tratado como bobo.

Foi Miriam Belchior quem travou as negociações? Mercadante ficou longe? Padilha se manteve calado? Tudo isso é verdade, mas só aconteceu porque a gerentona Dilma Rousseff desenhou uma estratégia cataléptica que estimulou as greves e acrescentou um desnecessário elemento de tensão.

Dificilmente Lula tomaria esse caminho, parecido com o dos generais ou com a severidade de Fernando Henrique Cardoso na greve dos petroleiros de 1995.

Na última opção preferencial pela embromatina, o Planalto ameaça cortar os salários dos grevistas. Nem Ronald Reagan, o exterminador de sindicatos, seria capaz de deixar 55 mil professores sem dois meses de salários. Se a ameaça fosse séria, teria eficácia em junho.

É uma parolagem sempre repetida, jamais cumprida. Exatamente por isso, as greves no serviço público são duradouras e no setor privado são breves.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Fiart 2013 marcada para janeiro no Pavilhão das Dunas, em Natal

A décima oitava edição da Feira Internacional de Artesanato está marcada para acontecer durante dez dias de 18 a 27 de janeiro de 2013, no Pavilhão das Dunas do Centro de Convenções, com expectativa de manter os altos índices de visitação, comercialização e promoção cultural e gastronômica, animando a alta estação turística em Natal e, proporcionando renda extra para milhares de artesãos do Rio Grande do Norte, diversos estados do Brasil e, de países já confirmados como Paquistão, Índia, Indonésia, Turquia, Filipinas, Líbia, Marrocos e Palestina, entre outros.
 
A 18ª FIART vai realçar a importância socioeconômica da produção artesanal para a geração de renda e construção de um futuro melhor, através do tema, "Talento e sensibilidade para moldar o futuro".
 
O empresário Neiwaldo Guedes, da Espacial Eventos, promotora do evento, espera a visitação de 70 mil pessoas, que poderão visitar os 385 estandes, assistir a variada programação cultural, além de outros aspectos da FIART como mostras, galerias, concursos e gastronomia.
 
A Fiart 2013 tem apoio dos governos federal, estadual e municipal, além do Sebrae/RN. [por assessoria de imprensa]

quinta-feira, 26 de julho de 2012

4º Encontro 2012 das Famílias Antônio e Salviano

Confraternização ocorre neste sábado (28), a partir das 10h no Clube Pingo D'Água, em Caicó

Foto do primeiro em 2008: arquivo assessorn.com
Familiares das raízes do Umbuzeiro, comunidade rural do município de Caicó, realizarão neste sábado (28), o 4º Encontro dos Antônio e Salviano que acontece no Clube Pingo D'Água, a partir das 10 horas. O evento será animado por Rodolfo Lopes e Belezinha e este ano também com a participação dos dois filhos de Jorge de Estela, “Heitor e Hugo”, membros das duas famílias. Embora seja uma dupla de forrozeiros, a carreira se inicia separada: Heitor toca na Banda Forró Suado e Hugo na Banda Amasso.

Na abertura do encontro, o padre Gerlúcio Medeiros e o pastor Flávio Costa darão uma mensagem com as bênçãos da confraternização. Os dois religiosos também são integrantes dos Antônio e Salviano.

O primeiro reencontro das duas famílias ocorreu em 2008, a partir de um projeto idealizado pelo Cabo Sidney e este blogueiro-jornalista, sempre realizado no último sábado da Festa de Sant’Ana de Caicó. A confraternização reúne familiares que residem na localidade e em Caicó, além dos que moram distantes, como Arcoverde, em Pernambuco, Fortaleza (CE), e outros estados.

Nesses cinco anos, apenas em 2010 não houve o evento, entre os motivos a morte de Vítor Costa, neto dos Salviano-Antônio. Agora em 2012 também quase não seria realizado, porque nas vésperas do reencontro faleceu a esposa de Marcelino Antônio, Cristina, que aos 91 anos era uma das mais antigas ainda vivas da família. O marido Marcelino, filho de Manoel Antônio, está com 94 anos de idade. Outro membro da família das raízes do Umbuzeiro ainda vivo é Ozério que mora em Caicó e completou 96 anos este ano. Em 2009, o evento foi realizado com a celebração dos 100 anos de nascimento de Francisco Salviano, aposentado do Dnocs, falecido um ano depois.

Raízes

As origens do Umbuzeiro, localidade rural distante cerca de 30km de Caicó, situada ao lado da Fazenda Pedreira, datam de quase dois séculos atrás, com o casamento de Aninha, saída da Pedreira, com Vicentinho Ferreira vindo do Piauí, vaqueiro de Cosme Pereira do Umari. As famílias Salviano e Antônio vêm da segunda geração do casal, ou seja, Virgínia Ferreira casada com ”Salviano” José de Araújo, e Manoel ”Antônio” Costa, casado com Bertoleza, primos legítimos e netos de Aninha e das raízes mais próximas do Umbuzeiro.   

Serviço
IV Encontro Famílias Antônio e Salviano
Local: Clube Pingo D'Água
Horário: a partir das 10h
Dia: 28/07/2012
Atrações: Rodolfo Lopes e Belezinha com a participação da dupla Heitor (da Banda Forró Suado) e Hugo (Forró Amasso)


©2012 www.AssessoRN.com | Jornalista Bosco Araújo

domingo, 22 de julho de 2012

Por uma vida mais saudável, divinos ócios

por Paulo Tarcísio Neto
Medicina – UFRN / paulo.tarcisio.na@gmail.com  

Segundo alguns filósofos gregos, o ser humano deveria dividir seu tempo diário basicamente em 3 partes: 1/3 para o ócio, 1/3 para o negócio e 1/3 para o sono.  Na atualidade, no entanto, a palavra “ócio” tomou uma proporção que Platão e companhia não esperavam, tornando-se algo muito mais desgastante que construtor para o homem.

“Negócio” significa, literalmente, a “negação do ócio”.  Negócio para os gregos era todo aquele trabalho que realizávamos para o “mundo externo”. Por exemplo, se tenho uma empresa e nela ganho dinheiro durante 8 horas por dia, realizo nela um negócio. Daí evoluiu o termo hoje empregado nos comércios.

O problema é que na atualidade “ócio” é sinônimo de “não fazer nada”. Esse é um dos maiores males pro corpo e pra alma humana. Não é à toa, nem muito menos tolo, o ditado que diz que “cabeça vazia, panela do diabo”. Se o homem não ocupa seu tempo de ócio com atividades construtivas, ele será completamente tomado por atividades viciosas e destrutivas, de modo que, após cada período de ócio, o indivíduo estará ainda mais cansado do que antes e sua vida entra num ciclo vicioso até que se chegue a um stress doentio. 

Precisamos,  para conservar nossa saúde, ter períodos de descanso,  mas de descansos verdadeiros,  de “divinos ócios” que nos construam e não que nos destruam. Uma boa caminhada na praia, num parque, ter um momento de lazer com a família nos constroem; ter um hobby, algo que fazemos com ritmo e com prazer, também nos ajuda a manter a mente sã e, por conseguinte, o corpo são.  Noites mal dormidas, horas em frente da televisão e encontros com familiares e amigos para brigar ou falar da vida alheia não são descansos, mas vícios.

É necessário aprender a diferenciar o cansaço da mente e o do corpo. Após uma longa jornada de estudo ou de qualquer trabalho que não seja braçal, quem está cansada é a nossa mente; nessas horas, 30 minutos de qualquer atividade física torna-se tão agradável sândalo que, aquele que se esforça para criar esse hábito, dificilmente consegue se livrar dele. Por uma vida mais saudável, divinos ócios.

sábado, 21 de julho de 2012

Cabo Sidney suplente de vereador entre os agraciados com evento da Câmara Municipal de Caicó

Fotos: blog assessorn.com
Muito prestigiada e participativa a entrega da Comenda de Honra ao Mérito Vila do Príncipe e de Títulos de Cidadãos Honorários na noite dessa sexta-feira (20), na sede social do Clube Corintians, em Caicó, evento promovido pela Câmara Municipal. Dentre os agraciados, o policial militar Cabo Sidney Aparecido de Araújo, com o título de cidadão caicoense. Nascido em São Paulo, Capital, em 1974, Cabo Sidney é das raízes do Umbuzeiro, comunidade rural de Caicó.

Cabo Sidney é suplente de vereador pelo PT e candidato novamente nas eleições de outubro deste ano de 2012. A deputada federal Fátima Bezerra (PT) foi uma das agraciadas com a Comenda de Honra ao Mérito Vila do Príncipe, e como não pôde participar do evento enviou um assessor para lhe representar.  

Dos 97 homenageados, juízes, médicos, advogados e pessoas dos mais variados segmentos da sociedade, além de gestores políticos, o vice-governador Robinson Faria, os secretários de Estado Esdras Alves e Miguel Josino, o deputado estadual George Soares, deputada federal Fátima Bezerra e a ex-governadora Wilma de Faria.


©2012 www.AssessoRN.com | Jornalista Bosco Araújo

A cachaça não é mais só nossa. Ganhou o mundo



A cachaça é reconhecida nos Estados Unidos. Vi a notícia na página e o filme passou  por inteiro no meu juízo. Me vi na feira, sentado nas caixas do mascate que atendia aos clientes, desfilando na frente deles rolos de tecidos com estamparias diversas.

Vez por outra eu arriscava o olhar de menino curioso na direção da bodega que ficava num dos cantos do mercado, bem em frente ao ponto do meu amigo mascate. Também na bodega os clientes se revezavam, mas o produto vendido ali era outro,  exatamente a cachaça. Uma bicada, pedia um; uma pinga, pedia o outro. Invariavelmente deixavam cair um pingo no chão e o que restava no copo, pequeno e de fundo grosso, era derramada garganta abaixo, num único gole. Seguiam-se um sopro forte, o estalar dos dedos e, com frequência, a cusparada na calçada.

O mundo da cachaça era a bodega, tendo o balcão como apoio. Bebida maldita, motivo de desdém para muitos. Algumas bodegas faziam uma pequena concessão, destinando uma sala com mesas e cadeiras toscas, onde a bebida era servida.  Eram salas fora do alcance da vista dos fregueses e frequentemente chamadas de “escondidinho”. O preconceito era tão agudo que o sujeito podia até ter o hábito de tomar porres de bebidas consideradas mais refinadas, mas o diagnóstico era um só: cachaceiro.
O mundo demorou a descobrir nossa cachaça, isso não faz muito tempo. Mas entre nós,  conterrâneos, ainda a enxergam com olho atravessado e boca troncha. Quanto aos gringos, hoje certamente lamentam o tempo perdido para reconhecer e saborear uma de nossas maravilhas.

*Texto publicado na coluna do jornalista no NOVO JORNAL

terça-feira, 17 de julho de 2012

Grupo potiguar Clowns de Shakespeare nas comemorações dos 60 anos de criação do BNB

Apresentações do grupo potiguar Clowns de Shakespeare marcam 60 anos de criação do Banco do Nordeste

O espetáculo teatral “Sua Incelença, Ricardo III”, do grupo potiguar Clowns de Shakespeare, fará duas apresentações gratuitas em Fortaleza na próxima sexta-feira, 20, e sábado, 21.

As duas apresentações acontecerão na Praça Verde do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (rua Dragão do Mar, 81 – Praia de Iracema – fone: (85) 3488.8600). Na sexta-feira, 20, às 20 horas.

E no sábado, 21, às 20h, o espetáculo também acontecerá na Praça Verde do Centro Dragão do Mar. Esta apresentação será realizada com recursos do Prêmio Procultura de Estímulo ao Circo, à Dança e ao Teatro (Funarte/MinC/Governo Federal).

Enredo da peça


Os pais também podem descansar nas férias escolares

Colônias de feriasse firmam como uma boa opção para “gastar” as energias dos pequenos durante o período longe das salas de aula

A excessiva quantidade de energia das crianças torna-se um “problema” para os pais durante o período de férias escolares. Uma boa alternativa para deixar os pequenos bastante ocupados neste período é inscrevê-los nas colônias de férias, que proporcionam aprendizado, contato com as artes, e atividades físicas - tudo com o acompanhamento de profissionais especializados.

No entanto, muitos pais ainda enfrentam problemas em encontrar boas opções de locais confiáveis para deixar os filhos. É o caso da administradora de empresas, Juliana Nóbrega. Mãe de Ana Clara, de apenas nove anos de idade, ela tem que se desdobrar entre os cuidados com a filha, o trabalho de casa e as obrigações profissionais.

“Trabalho em apenas turno por dia e o meu marido tem dois empregos, e nesta época em que minha filha está o dia inteiro em casa, não sobra tempo para nada, sempre tenho que recorrer a minha mãe, as tias, ou a minha sogra para ficar com ela no período em que estou fora”, reclama Juliana.


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