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sábado, 12 de março de 2011

Curso de apicultura em comunidades de Pau dos Ferros eleva produção de mel


foto:divulgação

As comunidades do Perímetro Irrigado e Curral Velho, na Zona Rural de Pau dos Ferros, desde o ano de 2005 trabalhavam com a apicultura em suas terras. Uma produção que naquele período era pouco rentável e sem muitos cuidados. Isso mudou quando a Associação de Produtores daquelas localidades firmou parceria com o Sistema Faern/Senar e o Sebrae, para juntos, disponibilizarem cursos voltados para esses produtores de mel e incentivarem a produção na região.

Os cursos ministrados pelos educadores do Senar começaram ainda em 2005 e motivaram os produtores rurais daquelas comunidades para a importância de um trabalho em equipe e mostrou a força do produto na economia local. De acordo com o educador Alexandre José Lemos, do Senar, a apicultura nas duas comunidades agora passa por um novo nível de reconhecimento e produção.

“As comunidades já trabalhavam com mel, mas era muito pouco o retorno. Agora, a produção das duas localidades já atingiu a marca de cinco toneladas de mel nesse começo de 2011. Uma prova que o curso serviu de incentivo para essas pessoas. Uma produção que faz girar também o comércio local”, ressaltou Lemos.

Turmas


Em Perímetro Irrigado e em Curral Velho, os cursos do Senar foram ministrados para 44 produtores rurais. Na comunidade de Perímetro Irrigado foram atendidas 30 pessoas e em Curral Velho foram 14. E, de acordo com Alexandre Lemos, agora em 2011 as duas comunidades receberão o curso modular avançado, onde esses produtores descobrirão novas técnicas para a utilização do mel. “Estamos nos acertos finais para começar a ministrar essa nova etapa de cursos. Acredito que ele sairá ainda neste semestre”, explicou o educador.

Casa do Mel

Nas comunidades os produtores criaram a chamada Casa do Mel, local onde colocam em prática todos os pontos aprendidos nas aulas. “É o local que serve de laboratório para esses produtores. Onde eles põem em uso tudo o que foi aprendido. Desde higienização da produção até o melhor modo para estocar”, finalizou Alexandre Lemos. [Com reportagem de Paulo Correia]

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