Bicentenário de Nísia Floresta

O ano de 2010 é comemorado o bicentenário da poetisa potiguar Nísia Floresta. Para celebrar a data, a Prefeitura Municipal do Natal através da Fundação Cultural Capitania das Artes (Funcarte), juntamente com o apoio e a participação das principais instituições de Ensino e Cultura de Natal, realizará um evento para debater a vida e a obra da autora norte-riograndese. 

Serão realizados dois encontros em homenagem à escritora Nísia Floresta, com a participação de renomados especialistas que debaterão sobre temáticas relevantes de sua vida, de seus livros e atuações no Brasil e no exterior.

O primeiro será uma mesa-redonda, que será realizada na Aliança Francesa, no dia 11 de novembro, às 19h30. Participarão como debatedores a professora aposentada da UFRN, Vitória Costa (pós-doutorado em Direito internacional na França, realiza palestras sobre Nísia Floresta em várias instituições culturais do país), o escritor e artista plástico Dorian Gray, a presidente da academia feminina de letras, Zelma Furtado e o presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, Enélio Petrovich. A mesa será dirigida pelo coordenador da Biblioteca Municipal Esmeraldo Siqueira, José Augusto Costa Júnior.

O segundo encontro será realizado no espaço de exposição da FARN-Faculdade Natalense, no dia 18 de novembro, às 19h30. Trata-se de uma exposição fotográfica sobre a vida e obra da autora potiguar.

Serviço

Bicentenário De Nísia Floresta

Mesa-redonda

Dia: 11 de Novembro (Quinta-feira)

Hora: 19h30

Debatedores: Dorian Gray, Enélio Petrovich, Zelma Furtado, Vitória Costa.

Mediador: José Augusto Costa Junior

Local: Aliança Francesa (Rua Potengi, 459 –Praça Pedro Velho)

Exposição Fotográfica sobre Vida e Obra de Nísia Floresta 

Dia: 18 de Novembro (Quinta-feira)

Hora: 19h30

Local: FARN (Rua Prefeita Eliane Barros, 2000, Tirol,)

Atualização (em 10/11/2010)
Em atenção ao webleitor Luis Carlos Freire, o blog retira a foto enviada pela assessoria de imprensa da Funcarte

SOBRE NÍSIA FLORESTA

Nísia Floresta escrevia sobre a escravidão, o sofrimento do índio e também as belezas de seu país. Mas, acima de tudo, sobre a mulher e a opressão vivida pelo sexo feminino. Na verdade, tudo que Nísia Floresta escreveu foi para defender as causas nas quais ela acreditava, mais que por aspiração literária. E, ainda assim, tornou-se uma das maiores autoras de seu tempo. Ela é dona de uma trajetória intensa. Nasceu em Papari, no Rio Grande do Norte. Conheceu o grande amor em Olinda, Pernambuco. Ficou; viúva em Porto Alegre. No Rio de Janeiro, fundou um colégio revolucionário para meninas. O colégio, assim como os livros, era para exercer sua militância. Lutava por uma educação igualitária: às mulheres o conhecimento e não apenas o bordado.

Na Europa, consagrou-se, estabeleceu amizade com grandes intelectuais e residiu em vários países. Morreu na França, em 1885, após 75 anos vividos e 15 obras publicadas, além de incontáveis artigos na imprensa brasileira.

Assessoria de Comunicação da Funcarte